Marquinhos defende Roth e revela união do grupo do Grêmio para permanência

O empate do Grêmio contra o Atlético-GO, neste domingo, pela 37ª rodada do Brasileirão, gerou uma série de protestos contra o técnico Celso Roth. Revoltados com o jejum de cinco jogos, a torcida pedia demissão imediata. No entanto, Marquinhos representou os demais atletas para garantir união do elenco com o comandante de campo.

O Grêmio saiu atrás, gol de Anselmo. Virou com gols de Willian Magrão e Marquinhos, e Anderson empatou. A torcida repetiu o feito no último jogo e vaiou o comandante durante todo e evento. "Adeus Roth" e xingamentos de "burro" ditaram clima tenso.

"Se formos ver, quando o Celso chegou nossa colocação era vergonhosa. E nosso time corria para frente e para trás sem posicionamento. Não é mentira. Ele arrumou o time. Às vezes não conseguimos fazer tudo que ele pede. Temos erros coletivos e individuais. Eu não gostaria que ele saísse, até porque sem ele eu não estava jogando. E não estou pensando só em mim, mas no crescimento. Antes dele chegar era uma pindaíba, hoje não é agradável, mas se depender de mim ele continua", explicou Marquinhos.

O meia ainda se disse em nome dos demais membros do elenco. Segundo o jogador, os colegas de time aprovam a permanência de Celso Roth e veem nele um ponto importante para o crescimento do time.

"Pelo que conheço, todos querem a permanência do Roth. Eu nunca havia trabalhado com ele, e gostei muito. Gostaríamos que ele começasse um trabalho, porque pegou no meio da competição. Teve seus erros, mas foram muito mais acertos. É um cara que mostrou seu valor, apesar de muitos duvidarem de seu potencial. Aqui todos gostam dele", comentou.

O Grêmio enfrenta o Internacional no próximo domingo, às 17h (horário de Brasília), no Beira-Rio. O jogo encerra a temporada para ambos.