Caio explica confusão, reclama de possível multa e despreza chance de ficar
Após se envolver em uma confusão com o gerente de futebol, Anderson Barros, Caio resolveu se pronunciar, em nota oficial, sobre o ocorrido. O atacante treinou durante toda a semana entre o time titular, mas foi cortado da delegação momentos antes da viagem para Minas Gerais, onde o Botafogo enfrentou o Atlético-MG, no último domingo. Nesta segunda-feira, o jogador tentou explicar o ocorrido.
BOTAFOGO DE OLHO NO MERCADO SUL-AMERICANO: COPETE INTERESSA
- O Botafogo está atento ao mercado da bola. Desta forma, o futebol sul-americano é visto com bons olhos pela diretoria, principalmente após o sucesso da dupla Mercosul, formada pelo uruguaio Loco Abreu e pelo argentino Herrera. Neste ano, o Alvinegro foi desclassificado pelo Santa Fé, da Colômbia, na Copa Sul-Americana, mas dois jogadores chamaram a atenção do então técnico do Botafogo, Caio Júnior: o meia argentino Omar Pérez e o atacante colombiano Copete.
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“Aconteceu que na segunda parte do treino de sexta-feira pedi para deixar o coletivo, pois estava sentindo dores musculares. O médico me perguntou se eu tinha condição de viajar e respondi que sim. Eram dores de cansaço e disse que não haveria problema algum. Na sexta à noite abri o e-mail e vi que estava fora dos relacionados. Fiquei decepcionado, pois, inclusive, o treinador Flávio Tenius já havia conversado comigo e me contado que seria titular contra o Atlético-MG”, explicou.
Após a goleada de 4 a 0 para o Atlético-MG, o vice de futebol, André Silva, disse que o futuro de Caio seria decidido nos próximos dias e que o clube irá multar o atacante. Internamente, a diretoria já acredita que emprestar o jogador é a melhor coisa a se fazer. Furioso, o atleta refutou a possibilidade de ser multado, mas não viu com maus olhos a possibilidade de se transferir para um outro time em 2012.
“Não vou aceitar multa alguma. Multado por quê? Porque senti dores? Eu queria jogar, mas as pessoas ligadas ao futebol vetaram na sexta-feira. Até agora não entendi. Se querem me emprestar, como disseram, podem me emprestar, mas não vou responder por uma coisa que não fiz, tampouco com multa”, disse.
Caio garante que não houve falta de comprometimento de sua parte e afirma que a intenção da diretoria foi jogá-lo contra a torcida para amenizar a crise.
“Só posso entender que a diretoria me acusou de fazer corpo mole por ter sentido dores, o que não fiz em momento algum. Sou o primeiro a chegar para treinar e o último a sair. Tanto que nem da sede me mudei. Moro no clube até hoje. Será que a torcida sabe disso? Nunca faltei um treinamento, nunca cheguei atrasado e me acusar desta forma é querer me jogar contra a torcida em um momento de crise”, desabafou.
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