Médico do São Paulo fala em injustiça e defende Xandão
O médico do São Paulo, José Sanchez, defendeu o zagueiro Xandão, suspenso preventivamente por 30 dias após ser pego em exame antidoping na partida contra o Atlético-PR em 16 de novembro. A punição ocorreu em decorrência do uso de um colírio para tratar uma conjuntivite infecciosa.
“É um assunto extremamente chato e lamentável que esteja ocorrendo em uma situação de completa inocência do atleta. O Xandão não tem participação nenhuma nisso”, afirmou Sanchez em entrevista à Estadão/ESPN, lembrando que o uso de corticoides é permitido quando usado por via tópica oftalmológica.
“É uma coisa confusa, é até difícil explicar o porquê é permitido desse jeito, e não em outras maneiras. Isso é uma regra internacional. É estranho”.
O médico ainda explicou que um manual de prescrições médicas avisava que em caso de uso do medicamento seria necessária um aviso no relatório de medicações, que segundo ele foi seguido a risca pelo São Paulo. “Claro que mancha um pouco a carreira do atleta e a instituição também. Vai à julgamento, mas ao meu ver, é injusto”.
Sanchez fez questão de lembrar também que a não participação do zagueiro no confronto contra o Santos não está relacionado com o ocorrido. “Ele estava com dor na coxa esquerda e a gente achou que naquele momento não valeria a pena arriscar”.
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