Cuca atribui momento difícil de Escudero no Atlético-MG a 'problemas particulares'

Contratado como o camisa 10 do Atlético-MG para a temporada, o argentino Escudero vive momento de “ostracismo” no clube, tendo ficado fora até mesmo do banco de reservas na segunda partida da final do Campeonato Mineiro, contra o América-MG. Ele está relacionado para a estreia atleticana no Brasileirão, neste domingo, às 16h, contra a Ponte Preta, em Campinas, mas ficará no banco.

A última partida que o argentino, que já fez 13 jogos com a camisa do Atlético, foi na eliminação na Copa do Brasil, para o Goiás, quando foi reserva e entrou no decorrer do jogo. Nos dois confrontos da final do Estadual, Escudero não foi utilizado pelo treinador atleticano.

Cuca justifica a situação atual de Escudero por problemas particulares vividos pelo atleta. “O momento dele às vezes não é o ideal. Talvez você não conheça, e o jogador passa por alguns problemas particulares. Não cabe aqui dizer. Tem total confiança minha e de todos. Trata-se de um grande jogador”, disse Cuca.

Contratado no começo de temporada, o argentino chegou com status de substituto de Daniel Carvalho, sendo comparado até mesmo ao compatriota Montillo, do rival Cruzeiro, pela imprensa, devido ao bom início.

O treinador, que também chegou a fazer a comparação, explica o contexto em que isso aconteceu. “Quando eu falei que ele podia ser para nós o que o Montillo era no Cruzeiro, é porque foi me perguntado se ele podia ser isso. Então, eu respondi em cima da pergunta que foi feita”, justificou Cuca.

Escudero, que disputou o Brasileiro passado pelo Grêmio, foi emprestado pelo Boca Juniors até o fim desta temporada. O time mineiro pagou US$ 700 mil (R$ 1,2 milhão) pela transferência. O jogador teve metade dos direitos fixados em US$ 2 milhões, com prioridade de compra do alvinegro mineiro.