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Richarlyson 'endurece' disputa com Júnior César e avisa ao amigo: 'Dei conta do recado'

Richarlyson diz que lateral recém-chegado terá de seguir a "hierarquia" e aguardar decisão de Cuca  - Bruno Cantini/site oficial do Atlético-MG
Richarlyson diz que lateral recém-chegado terá de seguir a 'hierarquia' e aguardar decisão de Cuca Imagem: Bruno Cantini/site oficial do Atlético-MG

Bernardo Lacerda

Do UOL, em Vespasiano (MG)

01/06/2012 06h00

Apesar de considerar normal perder a vaga de titular na lateral esquerda do Atlético-MG, o volante Richarlyson afirma que Júnior César terá de respeitar a “hierarquia” no time mineiro e aguarda definição do técnico Cuca para saber em qual posição jogará.

“Dentro de um grupo há uma hierarquia, ele está em um grupo que foi campeão invicto antes dele chegar. Eu, mesmo não sendo da posição, dei conta do recado, mas isso cabe do treinador, ele quem sabe. No nosso grupo tinha dois jogadores da posição, Triguinho e o Eron, mas eu consegui ser titular assim mesmo”, observou Richarlyson.

O volante foi escalado por Cuca, ao longo da temporada, improvisado na lateral esquerda. Apesar de afirmar que prefere atuar no meio de campo, o atleta disse se sentir bem na lateral e não se incomoda em permanecer na posição.

O volante atleticano aprovou a chegada de Júnior César e disse que foi quem mais incentivou a chegada do atleta. “Fui o primeiro a dar as boas-vindas para ele. Ele me ligou antes, perguntou como era, o que tinha, perguntou se poderia vir, falei para vir de olhos fechados”, comentou.

“Alem de ser um clube maravilhoso, um elenco bom, a diretoria, comissão técnica, jogadores estão imbuídos para o mesmo objetivo, falei para ele vir. Claro que eu quero jogar, ele quer jogar, mas a disputa vai ser sadia”, acrescentou Richarlyson.

No treino de quinta-feira, assim como no segundo tempo da partida contra o Corinthians, Richarlyson foi deslocado para a função de volante, função de origem e que mais atuou na época de São Paulo, com Júnior César sendo escalado na lateral esquerda.

Apesar de Júnior César ter recebido a camisa seis na sua apresentação, Richarlyson não vê a briga decidida a favor do amigo e revela que abriu mão para permanecer com o número 20, da sorte. “Quando ficou com a camisa seis vaga, ninguém sabe da imprensa que o Maluf quis me dar a seis, mas eu não aceitei, gosto da 20, camisa que me trouxe boa coisa, então não aceitei”, disse.

“Todo mundo questionou isso, que quem chegasse ganharia a seis e seria titular. Pode ser isso, mas todo mundo vai brigar pela posição. Acho que talvez eu possa sair pouco mais à frente, por já estar aqui, já conhecer mais a equipe, mas quem entrar vai manter a qualidade”, acrescentou Richarlyson.