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Com Réver e Rafael Marques em campo, Atlético sofre, em média, um gol a cada dois jogos

Zagueiros Rafael Marques e Réver ostentam bons números na defesa do Atlético-MG - Bruno Cantini/Site do Atlético-MG
Zagueiros Rafael Marques e Réver ostentam bons números na defesa do Atlético-MG Imagem: Bruno Cantini/Site do Atlético-MG

Bernardo Lacerda

Do UOL, em Vespasiano (MG)

03/06/2012 06h00

O zagueiro Réver foi poupado dos últimos treinos do Atlético-MG, mas o técnico Cuca espera contar com ele diante do Bahia, na próxima quarta-feira, no Independência. Para o time mineiro, contar com sua dupla de ataque titular, formada por Réver e Rafael Marques, tem sido sinônimo de garantia na defesa. Com os dois em campo, o alvinegro mineiro está invicto em 2012.

Na única derrota, por 2 a 0, para o Goiás, na partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, Rafael Marques não jogou e o companheiro de Réver foi Luiz Eduardo. Os dois titulares, no entanto, ostentam bons números com a camisa do alvinegro mineiro. Com Réver e Rafael Marques jogando juntos, o time atleticano sofreu apenas oito gols na temporada.

Ao todo, os dois jogadores estiveram em campo em 16 jogos em 2012, com apenas oito gols sofridos, o que significa média de um a cada dois jogos. O bom desempenho defensivo vem rendendo elogios para a dupla Réver e Rafael Marques.

“Se os números estão dizendo isso ficamos felizes. É um sinal que conseguimos ter um entrosamento muito forte. Tomara que esses números fiquem melhores, em prol do Atlético”, disse o zagueiro Réver.

O capitão atleticano destaca o bom momento defensivo do time, mas ressalta a importância de seguir vencendo, para evitar críticas. “Isso é fruto dos resultados. Se não tivéssemos ganhando, o setor defensivo ia ser o primeiro a ser criticado”, destacou.

“Temos que ficar feliz por um lado, mas temos que trabalhar ainda mais para que as cobranças em cima da gente não aconteça e, para isso, tem de continuar a vencer”, acrescentou Réver.

“Se a gente cair nessa euforia, pode ser que poderemos cair em uma própria armadilha. Temos que manter a regularidade, mas nem sempre é possível. Uma hora ou outra sabemos que iremos perder um jogo. Então, temos que trabalhar nossa cabeça e não entrar nessa onda de já ganhou”, comentou o capitão atleticano.