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Atleticanos lamentam gols anulados, mas Rafael Marques 'perdoa' erro da arbitragem

Jogadores do Atlético reclamam após gol contra o Palmeiras no Pacaembu - Leonardo Soares/UOL
Jogadores do Atlético reclamam após gol contra o Palmeiras no Pacaembu Imagem: Leonardo Soares/UOL

Do UOL, em Belo Horizonte

10/06/2012 14h05

Bastante criticada pelo presidente Alexandre Kalil, ao dizer que “parecia coisa encomendada”, a arbitragem da vitória sobre o Palmeiras por 1 a 0 também foi alvo de jogadores do Atlético-MG, em especial Jô e Rafael Marques, que tiveram gols anulados na partida desse sábado, no Pacaembu, válida pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro.

Apesar de dizer que não se pode crucificar o assistente por assinalar impedimento em seu gol, Rafael Marques admitiu ser mais fácil perdoar quando sua equipe sai de campo vitoriosa. Porém, o zagueiro descartou irregularidade no lance em que aproveitou rebote do goleiro palmeirense Bruno, depois de cobrança de falta de Ronaldinho Gaúcho, para marcar.

 

“Acho que, na hora o lance é muito rápido, eu pude perceber que eu saí muito de trás. Eu esperei o Ronaldinho correr. Quando o Ronaldo bateu na bola, foi que eu saí. Mas na hora é muito rápido, não vou crucificar o bandeira. Lógico que, ganhou, é fácil falar”, observou Rafael Marques.

Ao contrário do zagueiro, Jô não aliviou com a arbitragem gaúcho Márcio Chagas da Silva. O atacante ainda recebeu o cartão amarelo por protestar contra a marcação de falta em lance que recebeu lançamento de Ronaldinho Gaúcho e disputou a bola com o zagueiro Henrique, antes de finalizar a gol.

“Foi mal anulado, não sei onde ele (árbitro) viu a falta, mas acho que o mais importante é essa determinação que o time está tendo”, afirmou Jô, que já havia marcado o gol atleticano, depois de desviar de cabeça cruzamento de Bernard.

Depois da partida, o presidente atleticano mostrou sua indignação com a arbitragem ao postar mensagem em seu twitter. “Um absurdo! Parecia coisa encomendada... Esse não apita mais”, escreveu Alexandre Kalil.