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Felipão elimina remanescente de motim no vestiário em 2011

Goleiro Deola apoiou o atacante Kléber no motim que o atacante liderou no Palmeiras - Bruno Thadeu/UOL
Goleiro Deola apoiou o atacante Kléber no motim que o atacante liderou no Palmeiras Imagem: Bruno Thadeu/UOL

Paulo Passos

Do UOL, em São Paulo

23/07/2012 06h00

Enquanto o gerente de futebol do Palmeiras, César Sampaio, ainda evitava dar como certa a saída de Deola do clube, Luiz Felipe Scolari anunciou, sem receio, no último domingo, que o goleiro já não joga no Palmeiras nesta temporada. Na entrevista coletiva após a vitória sobre o Náutico, o técnico disse que o goleiro já tinha se despedido dos atletas.

Ainda que não admita abertamente, para Felipão a saída de Deola é uma vitória sua nos bastidores do clube. Em 2011, o goleiro apoiou o atacante Kléber no motim que o atacante liderou no vestiário do Palmeiras, após João Vitor ser agredido por um integrante da maior torcida organizada do clube, a Mancha Alviverde.

Desde então, o goleiro, que chegou a ser titular no início desta temporada, não conta com a simpatia do técnico. Nas chances que teve, Deola acabou falhando e deu lugar a Bruno no time titular.

Ao anunciar a saída do goleiro, que deve fechar com o Vitória nesta segunda-feira, Scolari comemorou o fato de poder dar uma chance a Raphael Alemão, goleiro de 23 anos formado na base do Palmeiras.

“Com a ideia de colocar jogadores jovens, está na hora de dar mais oportunidade para o Raphael. É a possibilidade de lançar outro jogado, assim como já foi feito com o Marcos e com o próprio Deola”, afirmou o técnico.