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"Dor de cabeça" em 2011, ataque vira trunfo do Cruzeiro no Brasileirão

Borges marcou seis gols no Brasileirão e tem dois a menos que Wellington Paulista - Adalberto Marques/AGIF
Borges marcou seis gols no Brasileirão e tem dois a menos que Wellington Paulista Imagem: Adalberto Marques/AGIF

Do UOL, em Belo Horizonte

02/09/2012 09h05

“Dor de cabeça” do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro do ano passado, quando o time sofreu com a ineficiência do setor, o ataque celeste tem correspondido na campanha de 2012 e, apesar de ainda não ter a dupla ideal, mesmo com 20 rodadas disputadas, é responsável por mais da metade dos gols celestes na competição.

Dos 26 gols marcados no Brasileiro deste ano, os atacantes marcaram 17, o que representa 65,38%. Wellington Paulista lidera a artilharia com oito gols. Contratado para o Brasileiro, Borges tem seis. Anselmo Ramon está com dois, e Wallyson balançou as redes em uma oportunidade.

“Borges e Wellington Paulista são muito importantes para a gente e eles sabem disso. Mas todos os demais também são, contamos com todos”, disse o técnico Celso Roth, sobre os dois principais goleadores da equipe.

No ano passado, na campanha que quase rebaixou o Cruzeiro para a Série B, o ataque foi um dos pontos críticos da equipe. No total, 12 atacantes foram utilizados: Anselmo Ramon, André Dias, Wellington Paulista, Keirrison, Ortigoza, Reis, Farías, Wallyson, Bobô, Brandão, Sebá e Thiago Ribeiro.

Dos 48 gols marcados no Brasileiro de 2011, apenas 23 foram de atacantes, aproveitamento de 47%. A maioria foi contratada pela diretoria à base do “desespero”, já que o clube encontrava facilidade para trazer jogadores da posição. Assim, a principal esperança de gols na campanha passou a ser o meia argentino Montillo, que balançou as redes em 12 oportunidades.

Os únicos remanescentes foram Wellington Paulista, Anselmo Ramon e Wallyson que, ao lado de Borges e Fabinho (machucado), são as opções do técnico Celso Roth. Apesar da boa fase dos atacantes, o treinador ainda não encontrou a formação ideal e continua testando uma dupla, assim como nos outros setores do Cruzeiro, tanto que ainda não repetiu formação no Brasileiro.