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Concorrentes, Borges e W. Paulista respondem por mais da metade dos gols celestes no Brasileiro

Borges e Wellington Paulista marcaram 16 dos 29 gols do Cruzeiro no Brasileirão - Washington Alves/VIPCOMM
Borges e Wellington Paulista marcaram 16 dos 29 gols do Cruzeiro no Brasileirão Imagem: Washington Alves/VIPCOMM

Do UOL, em Belo Horizonte

03/09/2012 06h05

Com características semelhantes e concorrentes diretos na ótica do técnico Celso Roth, Borges e Wellington Paulista, responsáveis por mais da metade dos gols do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro, mostraram nos dois últimos jogos da equipe que podem ser eficientes. Ambos balançaram as redes nas vitórias sobre Atlético-GO e Náutico.

Com nove gols pelo Brasileirão, Wellington Paulista divide a vice-artilharia da competição com Alecsandro, do Vasco. Os dois estão a um gols dos artilheiros Vágner Love, do Flamengo, Fred, do Fluminense, e Luís Fabiano, do São Paulo.

Por opção de Celso Roth, Wellington Paulista ficou no banco nos dois últimos jogos. Porém, entrou no decorrer de ambos e marcou gols nas vitórias sobre Atlético-GO, por 2 a 0, e Náutico, por 3 a 0. Titular da equipe, Borges também balançou as redes nesses jogos e tem sete gols no Brasileirão.

A dupla marcou 16 dos 29 gols do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro e é responsável por 55% dos gols da equipe. Porém, os dois atacantes, que começaram cinco partidas entre os titulares, não conseguiram se firmar juntos.

“Eles iniciaram juntos aqui no Cruzeiro. Mas não tivemos a eficiência, por isso o Wellington saiu. O Wallyson deu retorno técnico, velocidade e taticamente é muito obediente”, observou o técnico Celso Roth.

Mesmo analisando que Wallyson não tenha feito boa partida contra o Náutico, o treinador sinaliza que deve mantê-lo no ataque ao lado de Borges. Assim, apesar de ser o principal goleador da equipe no Brasileiro, Wellington Paulista deve ser mantido no banco de reservas.

“O Wellington é goleador nato, tem qualidade. O Borges é mais fixo, o Wellington trabalha mais pelas pontas. Feliz é o Cruzeiro que tem os dois, que eu tenha clarividência para fazer a coisa certa”, disse o treinador.

Apesar de entorse no tornozelo direito, Borges chegou a atuar no sacrifício e já pensa na artilharia. “Estou feliz, me aproximando dos líderes (da artilharia). Pedi para sair porque estava vendo dificuldade do time, com três homens de frente”, explicou o atacante, artilheiro do Brasileirão 2011 com 23 gols atuando pelo Santos.