Cruzeirenses se mostram apreensivos com possíveis cobranças após 3º revés seguido

Depois da derrota para o Figueirense, por 2 a 0, nessa quarta-feira, em Florianópolis, a terceira seguida do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro, jogadores celestes mostraram-se apreensivos com o retorno à capital mineira no início da noite desta quinta-feira.

“Tem que deixar de falar, porque agora temos que trabalhar muito para resolver a situação. Vamos escutar e escutar calado, porque o torcedor tem todo o direito de cobrar”, disse o armador Souza, que jogou improvisado na lateral direita diante do Figueirense.

Nas redes sociais, poucos torcedores demonstraram desejo em ir ao Aeroporto de Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, para protestar contra a delegação cruzeirense. A pressão maior é sobre o técnico Celso Roth.

Ainda nos vestiários do estádio Orlando Scarpelli, o treinador teve uma reunião com o vice-presidente de futebol, José Maria Fialho. Mas tanto dirigente como Celso Roth saíram calados da conversa e não quiserem comentar sobre o teor da reunião.

“Quando o resultado não vem, o torcedor vai cobrar mesmo, porque sempre a pressão é muito grande. A gente tem consciência que o torcedor vai cobrar, porque não esperava a situação que a equipe está passando”, disse o atacante Wallyson.

O Cruzeiro ocupa a oitava posição no Campeonato Brasileiro, com 34 pontos, e se distanciou do grupo de acesso à Libertadores. O time celeste está a oito pontos do Vasco, quarto colocado e o primeiro do G-4. Antes do Figueirense, a equipe mineira foi derrotada por Botafogo (3 a 1) e Sport (2 a 1).

No próximo domingo, o Cruzeiro enfrenta justamente o Vasco, às 16h, em Varginha, no Sul de Minas. Será o primeiro jogo do time mineiro como mandante fora de Belo Horizonte. O clube celeste foi punido com a perda de seis mandos por causa de incidentes no empate com o rival Atlético-MG, em 2 a 2, no Independência, em 26 de agosto.