Inter reforça puxão de orelhas ao time e monta cartilha contra cartões 'bobos'
A expulsão de Fabrício, depois do apito final do jogo contra o Fluminense, reativou uma pauta no vestiário do Internacional: o cuidado em relação às reclamações com os árbitros. Para diminuir o número de cartões, o clube gaúcho elaborou uma lista de ações que devem ser evitadas.
RAIO-X DE BOTAFOGO X INTERNACIONAL
Escalações, números e personagens do jogo da 24ª rodada do Brasileirão no Engenhão. LEIA
A cartilha informal trata desde abrir os braços até o pique em direção ao árbitro. Também contém moderação no linguajar e até apelo ao lado psicológico. Os pontos foram levantados pela comissão técnica e serão reforçados no vestiário do Engenhão, minutos antes do apito inicial para o jogo com o Botafogo.
“A gente sabe que o sangue fica quente, mas é preciso cautela. É preciso ter discernimento. O apito final aconteceu e não tem como mudar. Às vezes o anseio é maior que a calma. Mas é preciso consciência do momento em que estamos. Não dá para levar cartão bobo”, disse Fernandão.
O jogo no Rio de Janeiro será uma confluência de dois fatos desta briga do Inter contra a indisciplina: a aplicação das dicas juntamente com o retorno de D’Alessandro. Presente em 10 partidas neste Brasileirão ele já recebeu seis amarelos e dois vermelhos.
As atitudes do gringo foram cobradas, mas não de forma ríspida, após o cartão vermelho na partida com o São Paulo. Para o Inter, D’Alessandro tem se esforçado no autocontrole.
“Ele já melhorou por não abrir o braço, não ficar expondo o árbitro contra a torcida. Agora é hora de passar para o segundo estágio, evitando uma corrida até o árbitro. Evitando um cartão de bobeira. Mas ele tem um espírito guerreiro, de entrega”, opinou o treinador.
A indisciplina influenciou bastante na escalação do Internacional para a 24ª rodada. Nei e Fabrício, expulsou no último jogo, darão lugar para Edson Ratinho e Zé Mário. O lateral direito vai para seu quarto jogo no clube e ainda não mostrou a queveio. Já Zé Mário não deixa de ser uma improvisação, pois nas categorias de base atuava como volante.
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