Após falar em sair do Cruzeiro, Fábio é 'blindado' pela diretoria e proibido de dar entrevista
Depois de admitir a possibilidade de deixar o clube, caso estivesse atrapalhando, em declaração dada após o empate com o Vasco, por 1 a 1, domingo passado, o goleiro Fábio foi blindado pela diretoria do Cruzeiro e proibido de dar entrevistas à imprensa. O jogador havia sido escolhido para falar com os jornalistas, na tarde desta quarta-feira, na Toca da Raposa II.
Wellington Paulista foi o substituto do goleiro Fábio e não polemizou sobre decisão da diretoria celeste
Em entrevista coletiva, após o jogo contra o Vasco, Fábio negou que tenha falhado no gol carioca, em que espalmou a bola nos pés do volante Nilton, autor do gol vascaíno. Incomodado com a cobrança, o jogador disse que seu contrato estava nas mãos da diretoria e, se ela optasse por rescindi-lo, não haveria problema.
O clube não esclareceu, entretanto, se o jogador só não poderia falar nesta quarta-feira ou durante os dias que antecedem o jogo contra o São Paulo, no próximo domingo, às 16h, no Morumbi. Com a impossibilidade de entrevistar Fábio, os jornalistas tiveram de fazer nova votação, em que o atacante Wellington Paulista foi o escolhido.
O jogador comentou sobre a situação, mas foi político ao falar sobre o assunto. “Se barrou, aconteceu alguma coisa. Se barrou, é porque tem algum motivo. Se barraram o Fabio é porque tinha algum motivo. O mais importante é estar preparado para conseguir um bom jogo em São Paulo”, despistou.
Não é a primeira vez que o Cruzeiro blinda jogadores nesta temporada. Depois do empate com o Atlético-MG, por 2 a 2, pela primeira fase do Campeonato Mineiro, Roger, que já não integra mais o elenco celeste, também não pôde dar entrevistas. No clássico, o meia acertara uma cotovela em Danilinho, o que o levou a ser denunciado e punido pelo Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais (TJD-MG).
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