Ausência de Borges coincide com má-fase do ataque e do próprio Cruzeiro no Brasileirão

A ausência do atacante Borges nas últimas três partidas coincide com a queda de rendimento do ataque celeste e da própria equipe no início do returno do Campeonato Brasileiro. Com o jogador fora, por causa de contusão, o setor vive o pior momento na competição. Porém, o camisa 9 celeste não se considera imprescindível para o Cruzeiro e afirma que está preparado com as oscilações.

“As coisas mudam muito rápido no futebol. Em um jogo, o cara é o melhor do mundo, se marca um gol. Mas, se perde dois gols, já é criticado por todos. Nem sempre a gente está bem, como vocês (jornalistas) também nem sempre estão bem”, observou o atacante.

Borges se recuperou de estiramento na coxa esquerda e voltou a treinar nesta semana. Porém, nos dois coletivos promovidos por Celso Roth, ele não atuou entre os titulares. No primeiro, o atacante trabalhou a parte física. Enquanto no segundo, ficou entre os reservas.

Quando saiu machucado na derrota para o Botafogo, por 3 a 1, no dia 5 passado, em que o Cruzeiro iniciou a série negativa de quatro jogos, o ataque celeste vivia um bom momento, com Borges e Wellington Paulista balançando as redes nos últimos dois jogos (Atlético-GO e Náutico).

Porém, com a saída de Borges, a queda de rendimento do Cruzeiro coincidiu com a baixa do desempenho do ataque. Nos últimos três jogos, o time celeste balançou as redes duas vezes. O atacante Wallyson marcou na derrota para o Sport, por 2 a 1, e no empate por 1 a 1 com o Vasco, o gol foi feito pelo zagueiro Renato Silva, contra.

Sem balançar as redes há duas partidas, o ataque celeste chega a seu pior momento, e também o do Cruzeiro, em que convive com cobranças da torcida e pressão sobre o técnico Celso Roth. O treinador garantiu o atacante contra o São Paulo, domingo, no Morumbi.

“Bom que ele me garantiu. Estou me sentindo bem, no trabalho com o grupo. Independentemente de jogar, vou estar à disposição. Depende do homem, ele que decide, ele é gaúcho, tchê”, brincou o camisa 9, que já tem sete gols no Cruzeiro.