Com medo da violência, João Vítor se recusa a concentrar com grupo e pode não jogar mais pelo Palmeiras
A fase ruim de João Vítor parece não passar no Palmeiras. O UOL Esporte apurou que o jogador conversou com a diretoria do clube após a derrota no clássico contra o Corinthians e alegou insegurança para não viajar com o restante do elenco nesta semana. Por causa disso, ele nem foi para Itu, no interior de São Paulo, onde o time se concentrou por quatro dias antes do jogo deste sábado, diante do Figueirense, em Florianópolis.
Pessoas ligadas ao departamento de futebol não desconsideram a hipótese de não ver mais o jogador vestir a camisa do Palmeiras. Ele só tem contrato até dezembro deste ano.
Oficialmente, o clube diz que o jogador alega dores no pé direito para não estar na relação de Gilson Kleina. João Vítor realmente tem uma dor no dedão do pé direito, mas sente esse problema desde o início do ano e nunca deixou de atuar por causa disso.
João Vítor tem problemas com a torcida do Palmeiras desde o ano passado. Na primeira ocasião, ele fazia compras na loja oficial do clube quando se envolveu em uma briga com torcedores. Após socos e empurrões, o volante foi até para a delegacia. Depois do episódio, Kleber Gladiador puxou o motim para o elenco não enfrentar o Flamengo no dia seguinte. O fim da briga foi com a saída do atacante para o Grêmio.
Depois, no mês passado, uma pessoa de dentro do clube deixou vazar que o jogador chegou ao treino embriagado, sem condições de treinar. A intenção era dar um choque e fazer o jogador ficar mais regrado. O problema, no entanto, foi que a torcida passou a pegar no seu pé novamente. Na saída de um jogo, o meio-campo falou apenas que chegou com “hálito de cachaça”.
Pouco antes, mesmo com o título da Copa do Brasil, ele já foi alvo de ameaças no desembarque em São Paulo, após a final em Curitiba. Durante essa semana, dirigentes e atletas também voltaram a ouvir ameaças por causa da situação no Campeonato Brasileiro.
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