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Falcão lamenta falta de acerto no Palmeiras e diz que estreia de Kleina é exemplo a ser seguido

Falcão, ex-treinador do Internacional, chegou a negociar com o Palmeiras - Tárlis Schneider/Agência Freelancer
Falcão, ex-treinador do Internacional, chegou a negociar com o Palmeiras Imagem: Tárlis Schneider/Agência Freelancer

Do UOL, em São Paulo

25/09/2012 19h53

Paulo Roberto Falcão ficou triste com a falta de acerto com o Palmeiras. De acordo com o técnico, o grande entrave para que o contrato fosse assinado era o tempo de vínculo entre as partes. Em entrevista à Rádio Globo, o ex-treinador do Internacional e do Bahia ainda afirmou que a estreia de Gilson Kleina no comando é o grande exemplo a ser seguido por uma equipe que quer escapar do rebaixamento.

Ele também preferiu não falar na questão financeira. Segundo alguns dirigentes do Palmeiras afirmam, Falcão pediu cerca de R$ 500 mil mensais para acertar com a equipe do Palestra Itália.

"A gente nunca sabe o que é muito ou pouca grana. Na realidade, o que me foi dito pela Doutora Rita, que é a advogada e que esteve comigo naquela segunda-feira, foi que o Palmeiras não poderia fazer um contrato de um ano e três meses. Esse era o que eu gostaria de participar da vida do Palmeiras, independentemente de onde estivesse (divisão). Me disseram que eu não poderia fazer um contrato nesse período porque vai ter eleição em janeiro. Isso me pareceu uma coisa muito ética do Palmeiras, não contratar um profissional à medida em que a diretoria pode mudar e entender que tem que mexer no treinador", disse ele

"Eu lamentei, estava preparado, estava gostando da ideia, acho que era um desafio interessante. Eu gosto muito de São Paulo, já morei em São Paulo e vou trabalhar mais cedo ou mais tarde no grande centro que é São Paulo", completou.

Agora desempregado, Falcão diz que vê um grande potencial no Palmeiras de que a equipe saia do Z-4 do Campeonato Brasileiro. Segundo ele, o grupo precisa fazer o mesmo que fez na vitória por 3 a 1 diante do Figueirense e ainda contar com a sorte que teve no restante da tabela, vendo alguns adversários diretos saírem derrotados.

"O Palmeiras tem que fazer o que fez contra o Figueirense, vencer os jogos e torcer para que os adversários que estão na frente percam, o que é importante. Não basta só ganhar os jogos. O time tem história, tem tradição e são jogadores que têm condições e são experientes e podem sair dessa situação. A dificuldade é que as equipes que estão na frente tem que perder, mas o Palmeiras tem que primeiro ganhar seus jogos, depois olhar para o lado", completou.