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João Vítor diz que não pediu para ser afastado e contradiz presidente do Palmeiras

João Vítor, do Palmeiras, durante treino do time no CT da Barra Funda - Fabio Braga/Folhapress
João Vítor, do Palmeiras, durante treino do time no CT da Barra Funda Imagem: Fabio Braga/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

25/09/2012 18h23

O volante João Vítor quebrou a polêmica que ronda seu nome nos últimos dias. Em entrevista ao site oficial do Palmeiras, o jogador se disse chateado pelas acusações de que ele pediu para ser afastado com medo da violência e disse que está trabalhando em dois períodos para voltar a ter condições de jogo.

O detalhe é que o próprio presidente do time, Arnaldo Tirone, afirmou ao Diário Lance! que o atleta havia pedido afastamento para o gerente de futebol, César Sampaio. O caso também já havia sido tratado pelo UOL Esporte no último sábado. Com medo da violência, ele não quis se concentrar com o time.

“Infelizmente, as dores estavam muito fortes e eu tive que parar para fazer este tratamento. Fiquei chateado com alguns comentários dizendo que eu estava pedindo para não jogar, mas não tem nada disso. Eu nem teria o direito de fazer esse pedido. Disputei diversas partidas com dor, com o dedo fraturado. Nunca deixei de me colocar à disposição para jogar”, disse o jogador.

“Ainda não sei do meu futuro, mas o meu presente é o Palmeiras e vou me esforçar como sempre fiz para estar ao lado dos meus companheiros, ainda mais nesta hora difícil. Não fui para Itu com o resto do grupo na semana passada por recomendação do próprio clube, para que pudesse acelerar minha recuperação”, acrescentou.

Até mesmo o zagueiro Henrique falou do caso nesta terça-feira. Em entrevista coletiva, o jogador afirmou que as ameaças precisariam acabar de vez e que os problemas entre atletas e torcedores precisavam ser resolvidos de forma civilizadas, como homens.