Cuca evita nova meta após Atlético fracassar em setembro e mira reação diante do Figueirense

Ao contrário da tática utilizada no mês de setembro, quando traçou meta para o Atlético-MG alcançar 12 pontos e fracassou, o técnico Cuca evita fazer contas outubro e novembro. Segundo o treinador, o time mineiro, que não vence há quatro rodadas, precisa pensar “jogo a jogo” para iniciar reação diante do Figueirense, neste sábado, às 18h30, no Independência.

"Não adianta falar em números, o momento nosso é jogar jogo a jogo, nosso número é sábado. Temos de fazer o possível para vencer, jogar o máximo para vencer. Depois vamos enfrentar o Inter. Não adianta pensar em um montante, o montante agora é jogo a jogo", observou Cuca.

Em setembro, o Atlético alcançou apenas nove pontos em 24 disputados e se manteve na vice-liderança com seis pontos atrás do líder Fluminense. Para os dois meses seguintes de competição, Cuca preferiu não fazer projeção para o Atlético se recuperar. "Cada partida é decisiva agora", afirmou.

Apesar de reconhecer a queda de rendimento no returno, o treinador atleticano crê na recuperação do time a partir do jogo com o Figueirense. "Vejo muita vontade neles em ser campeão, vejo que a gente tem de ter equilíbrio grande nesta hora, principalmente eu", comentou.

"Caímos de 80% para 15º no segundo turno, dependemos somente de nós para recuperar isso. A gente trabalha com ser humano, um responde bem no grito e o outro não. Temos de saber que é ser humano, muitos são jovens, não tiveram a oportunidade de ser campeão, então estamos trabalhando individualmente, cada um, com tranquilidade", acrescentou Cuca.

O meia-atacante Guilherme minimizou a queda de rendimento e a desconfiança quanto à recuperação do Atlético e vê as críticas como tática dos rivais. "Eu acho que na verdade o que estão querendo fazer é tirar o nosso foco. Ninguém mudou a forma de jogar, nenhuma equipe. A diferença é que alguns vivem bons momentos e outros oscilam mais", disse.