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Após show contra Figueirense, Atlético-MG assume dependência de Ronaldinho Gaúcho

Atlético-MG depende das atuações de Ronaldinho Gaúcho no Campeonato Brasileiro - Bruno Cantini/Site do Atlético-MG
Atlético-MG depende das atuações de Ronaldinho Gaúcho no Campeonato Brasileiro Imagem: Bruno Cantini/Site do Atlético-MG

Do UOL, em Belo Horizonte

07/10/2012 06h00

A atuação de gala de Ronaldinho Gaúcho, na goleada do Atlético-MG sobre o Figueirense, por 6 a 0, no sábado, “provou” mais uma vez a dependência do time de seu “cabeça pensante”, de acordo com definição do técnico Cuca e que se tornou o “rei” das assistências do Brasileiro.

A melhor atuação do Atlético-MG no segundo turno da competição, onde o time vivia momento complicado, com quatro jogos seguidos sem vitórias, passou pelos pés de Ronaldinho Gaúcho, que superou a queda de rendimento na segunda metade do torneio, para ser o “homem do jogo”, diante do Figueirense.

O técnico Cuca reconhece a “dependência” do time atleticano de Ronaldinho. “Ele presenteou a todos com esta atuação, que não é fácil. Normalmente, quando ele joga bem, a equipe joga bem, quando ele não joga bem a gente sente muito, às vezes está muito bem marcado e a gente sente”, ressaltou.

“Ele (Ronaldinho) participou diretamente de quase todos os gols, foi fundamental, treinou bem a semana, jogou bem no final de semana, só tivemos um jogo na semana, isso é fundamental, deu para descansar e treinar, ele teve a melhor atuação dele com a camisa do Atlético”, acrescentou Cuca.

Amigo inseparável de Ronaldinho Gaúcho e “pupilo” do craque, Bernard reconhece que o camisa 49 é o maestro do time. “A gente foi só ovelha, ele foi o pastor. O que ele fez para a gente foi brincadeira. É um cara merecedor, um cara que está nos ajudando bastante”, afirmou.

“Até os gols que a gente perdeu ele participou. Foi uma noite inspirada, sou suspeito para falar dele, porque é um cara que sempre acompanhei, vi o que ele vinha fazendo no futebol, e sabia que no Atlético não seria diferente”, acrescentou o jovem meia, autor de um dos gols atleticanos sobre o Figueirense.

Ronaldinho Gaúcho vinha tendo atuações apagadas na segunda metade do Brasileirão. O jogador não havia marcado gols nos nove jogos anteriores do time mineiro, contando a partida adiada com o Flamengo, pelo turno, e nem dado assistência para companheiros marcarem. Neste período, o futebol do Atlético caiu de produção e o time havia obtido apenas dois triunfos no segundo turno.

Diante do time de Florianópolis, o camisa 49, principal nome da equipe, marcou três gols em um mesmo jogo, pela primeira vez pelo Atlético-MG. Além disso, Ronaldinho Gaúcho teve participação direta com dois passes para os gols de Réver e Bernard. O último tento foi assinalado por Carlos César, sem participação do meia.

Com a atuação de gala no Independência, Ronaldinho Gaúcho superou o meia Jadson, do São Paulo, e passou a liderar em assistências no Brasileiro, com 10 passes para gol no total, um a mais que o meia do tricolor paulista. No Atlético, o jogador participou ativamente de 17 dos 47 gols marcados pelo time no torneio nacional.