Provável substituto de Valdivia, Tiago Real "nem pensa" em perder "final" para o Coritiba
Um minuto depois da derrota para o São Paulo por 3 a 0 no Morumbi, o lema do Palmeiras era tratar o revés como um acidente de percurso. Foi justamente esse o tema da conversa de 20 minutos entre todo o elenco e o técnico Gilson Kleina. Além disso, o discurso de calma do comandante fez apenas uma exigência: os três pontos diante do Coritiba nesta quinta-feira, em Araraquara.
A seis pontos do rival da próxima rodada do Brasileiro, o time paulista trata o jogo como uma final e não sabe nem o que falar quando a questão é sobre o efeito de uma nova derrota.
“Entendo a pergunta que fazem, mas nem vamos pensar nisso. Nem dá para pensar nisso. O mando é nosso, é confronto direto e não podemos pensar da maneira ruim. Nós vamos fazer esses pontos e ficar só a três deles. Vamos começar a sonhar em sair da zona incomoda e a derrota nem passa pela nossa cabeça”, disse Tiago Real, um dos concorrentes à vaga do lesionado Valdivia, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira.
“Sem dúvida é uma final e sabemos dessa responsabilidade. O confronto é direto. A gente sabe da importância, da responsabilidade e o jogo do São Paulo já passou, tem de ser esquecido, porque na quinta-feira temos uma final”, completou.
Com 26 pontos, o Palmeiras tem mais 30 para disputar. A meta de Kleina é chegar, pelo menos, aos 42 pontos, margem considerada segura para escapar. Um objetivo um pouco mais otimista é conquistar dois terços dos que estão à disposição e chegar aos 46.
“Eu sonho muito em terminar o ano com o Palmeiras fora da situação. Não sonho em números. Nada adianta a gente querer fazer 45 pontos sem fazer os três próximos. Temos que sonhar em tirar o Palmeiras e em terminar o ano fora, com o Palmeiras na primeira divisão, de onde nunca deveria ter saído”, finalizou Real.
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