Cuca diz que decisão de afastar Danilinho foi da diretoria, mas vê medida necessária

O afastamento de Danilinho, por causa de uma série de atos de indisciplina, não fez bem ao grupo do Atlético-MG, de acordo com o técnico Cuca. O treinador disse que a decisão partiu da diretoria, mas admitiu que a medida foi necessária. Ronaldinho Gaúcho preferiu não tomar partido e espera um desfecho feliz para o atleta e o clube.

“Bem não faz, não adianta falar que faz bem. Mas em uma situação de reta final, você tem que tomar medidas assim. Quem tomou a medida foi a diretoria. Eu me abstenho. Esse é um problema da diretoria”, observou Cuca, depois da vitória dramática do Atlético sobre o Sport, por 2 a 1, de virada, nesse domingo, no Independência.

Danilinho faltou aos treinos de sexta-feira e sábado, alegando que sua esposa estava com problemas no joelho. Segundo o diretor de futebol do Atlético, Eduardo Maluf, o meia-atacante ligou para os dirigentes pedindo auxílio de um médico, mas não compareceu às consultas marcadas.

O clube mineiro não recebeu uma justificativa das ausências, o que fez o presidente Alexandre Kalil decidir pelo afastamento de Danilinho. Os dirigentes já estudavam pagar seis milhões de dólares ao Tigres, do México, dono dos direitos econômicos, para ter o atleta em 2013

O atleta já era reincidente no caso. Em 18 de março, Danilinho faltou a um treino antes de partida contra o Villa Nova, pelo Campeonato Mineiro, e também não comunicou imediatamente ao clube. O jogador foi cortado da relação de jogo e multado pela diretoria. Porém, acabou perdoado por Cuca e foi reintegrado ao grupo alvinegro.

Ronaldinho Gaúcho preferiu não apoiar um dos lados. “Vamos esperar o que ainda vai acontecer. É peça fundamental ao grupo, à equipe. Vamos esperar o que vai acontecer. Esperar a decisão, que faça feliz a todos, que faça o ser humano feliz”, ressaltou o meia atleticano.