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Sampaio reconhece que derrota contra o Bahia pode decretar queda do Palmeiras

César Sampaio, gerente de futebol, conversa com repórteres em Recife - Danilo Lavieri/UOL Esporte
César Sampaio, gerente de futebol, conversa com repórteres em Recife Imagem: Danilo Lavieri/UOL Esporte

Danilo Lavieri

Do UOL, em Salvador (BA)

17/10/2012 06h00

Pela segunda vez em três jogos o Palmeiras faz um confronto direto para lutar contra o rebaixamento. Depois de perder para o Coritiba e ver a equipe do Paraná se afastar do perigo, a equipe paulista enfrenta o Bahia nesta quarta-feira para dar o último respiro na luta contra a degola. O gerente de futebol, César Sampaio, por exemplo, afirmou que o jogo será o divisor de águas.

Sem adotar pessimismo, mas mostrando a importância do jogo, o ex-volante afirmou que tudo o que for positivo nesse período precisa ser feito para que a tragédia não seja consumada.


"Nós temos esse jogo contra o Bahia como o divisor de águas. É o nosso adversário mais próximo do Z-4. Por isso, é o momento de somarmos as forças, porque entendemos que nossas possibilidades (de sair do rebaixamento) passam por um bom resultado em Salvador", disse o dirigente.

Caso o Palmeiras seja derrotado em Pituaçu, a equipe ficaria a 12 pontos de sair do Z-4 com apenas mais 21 a serem disputados. Um revés significaria que a equipe poderia ser rebaixada com muita antecedência.

Para que isso não aconteça, Sampaio diz que não há outro remédio que não o trabalho forte e acreditar sempre nos fatos positivos para que a maré mude de lado e a bola comece a entrar.

“Não adianta, temos de trabalhar muito e cuidar do extracampo. No meio de alguns grupos, existem pessoas que não medem consequências, então temos de restringir essa parte. Não adianta, é ir da casa para o treino, do treino para casa e só isso. Precisa se expor menos, focar nos treinamentos e colocar em prática nos jogos”, disse ele.

Ainda na concentração do time em Recife, no bairro de Boa Viagem, o vice-presidente de futebol do Palmeiras, Roberto Frizzo, afirmou que a fase está difícil, mas é que é muito importante acreditar enquanto houver um fio de esperança.

“Não adianta a gente pensar em violência, quebrar tudo não vai fazer time subir e não vai fazer time deixar de cair. Está difícil, estamos trabalhando, jogamos bem contra o Náutico, mas parece que nossa bola é maior do que o gol. Vamos trabalhar”, afirmou o único conselheiro presente com a delegação na excursão ao nordeste.