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Cruzeiro volta a BH e Roth dá recado à torcida: "Tem de ser dentro das normas"

Jogadores comemoram o gol na vitória sobre a Portuguesa, por 2 a 0, em Varginha - Pedro Vilela/AGIF
Jogadores comemoram o gol na vitória sobre a Portuguesa, por 2 a 0, em Varginha Imagem: Pedro Vilela/AGIF

Do UOL, em Belo Horizonte

18/10/2012 08h15

Depois de quatro partidas seguidas como mandante em Varginha, no Sul de Minas, o Cruzeiro tem retorno para a capital mineira marcado para o dia 3 de novembro, quando enfrenta o Santos. O técnico Celso Roth comemora a volta ao estádio Independência e “puxa a orelha” dos torcedores: “Tem que ser dentro das normas”.
 
“A gente sempre espera o apoio do torcedor, mas tem que ser dentro das normas que cercam a zona de futebol. Com todo respeito a Varginha, mas o deslocamento é complicadíssimo. Que ele saiba que estamos tentando fazer o melhor e que nos ajude”, observou o treinador.
 
O Cruzeiro teve de atuar seus últimos quatro jogos como mandante em Varginha. Por causa dos incidentes ocorridos no clássico com o Atlético-MG, em 26 de agosto, quando torcedores atiraram objetos no gramado, o clube celeste foi punido com seis partidas sem mando de campo, mas recorreu e conseguiu a redução para quatro confrontos.

A despedida de Varginha ocorreu nessa quarta-feira, com a vitória sobre o Corinthians, por 2 a 0. Antes, havia derrotado a Portuguesa (2 a 0) e empatado com Vasco (0 a 0) e Internacional (1 a 1). No início do Brasileiro, o Cruzeiro derrotou o Sport, por 1 a 0, no mesmo município do Sul de Minas, quando ainda cumpria punição por causa dos atos durante o clássico com o Atlético-MG, na última rodada da competição de 2011.
 
Antes de enfrentar o Santos em Belo Horizonte, o time celeste fará dois jogos fora de casa, contra Palmeiras e Ponte Preta. Celso Roth espera que não ocorra mas nenhum incidente nos jogos diante da torcida, uma vez que, segundo ele, o clube sofre muitos transtornos.
 
“Está todo mundo assim. O Corinthians veio de ônibus de São Paulo. Não é transtorno só para o clube prejudicado, mas também para o adversário. Sai da rota, tem que fazer coisa fora dos padrões, daqueles que estamos acostumados quando jogamos nas capitais”, observou o treinador.
 
O Cruzeiro teve prejuízo com as partidas em Varginha de, pelo menos, R$ 500 mil. Além disso, a equipe celeste teve dificuldades para encontrar voos antes dos jogos no Sul de Minas. O fato levou a equipe a ter de viajar de ônibus.