Topo

Xodós do presidente perdem espaço no São Paulo após arrancada rumo ao G-4

João Schmidt (esquerda) e Ademilson (centro), perderam espaço no São Paulo - São Paulo FC/Divulgação
João Schmidt (esquerda) e Ademilson (centro), perderam espaço no São Paulo Imagem: São Paulo FC/Divulgação

Renan Prates

Do UOL, em São Paulo

18/10/2012 06h00

O técnico Ney Franco demorou para achar o esquema tático e a formação ideal no São Paulo. Quando conseguiu, ‘sobrou’ para os mais jovens. Xodós do presidente Juvenal Juvêncio, o atacante Ademilson e o volante João Schmidt perderam espaço no Tricolor após a arrancada rumo ao G-4.

SÃO PAULO ENCARA O ATLÉTICO-GO

  • Arte UOL

    Se um time em boa sequência e no G-4 enfrentar um que está quase rebaixado em casa, quem ganha? É contra a acomodação que pode gerar a resposta desta pergunta que o São Paulo luta contra no duelo contra o lanterna Atlético-GO.

Principal entusiasta do trabalho realizado no CT de Cotia com a base do São Paulo, o presidente Juvenal Juvêncio nunca poupou elogios quando perguntado sobre a dupla de jovens atletas. “Um colosso”, brada ao falar de João Schmidt. “Que vigor”, exclama o mandatário sempre que é perguntado sobre Ademilson. Ele confia que ambos estarão em breve no time titular. 

Mas desde a vitória no clássico contra o Palmeiras, quando Ney Franco disse ter achado a escalação e o esquema táticos ideais do São Paulo, Ademilson, que soma 18 jogos disputados neste Brasileirão, passou a entrar apenas nos minutos finais do 2º tempo.

O treinador do São Paulo trabalhou com ambos na seleção brasileira de base. Quando chegou ao clube em julho, fez diversos elogios ao futebol de Ademilson e João Felipe (como era chamado na época). Ney Franco chegou até a escalar João Schmidt como titular no segundo jogo que fez no comando do Tricolor.

Com quatro partidas realizadas no Brasileirão até agora, João Schmidt sequer está sendo relacionado por Ney Franco, e foi ‘emprestado’ para defender o sub-20 do São Paulo, assim como Rodrigo Caio, Luiz Eduardo e Lucas Farias, atletas que chegaram a integrar o elenco profissional.

"Eu escalo jogador pelo que ele desempenha. Se existem outros atletas que estão melhores, eu prefiro que eles joguem pelo sub-20, ganhem ritmo e estejam prontos para quando eu precisar. Muito melhor do que ficar aqui só treinando", justificou o treinador do São Paulo.