Médico do Atlético-MG descarta consequência física ou psicológica em Rafael Marques
Bernardo Lacerda
Do UOL, em Belo Horizonte
19/10/2012 06h00
O médico Otaviano Oliveira, do Atlético-MG, que participou de todo o processo de atendimento a Rafael Marques, descarta a possibilidade de sequela física e não crê em problema psicológico em consequência do traumatismo craniano encefálico sofrido pelo zagueiro contra o Santos. O jogador chegou a ficar desacordado e demorou a ser tendido em função da impossibilidade de acesso da ambulância ao gramado.
“Não terá nenhum problema em relação a isso, foi mais uma pancada forte, um susto que ele teve, mas não terá algum tipo de trauma, receio durante os treinos e jogos pelo acontecido, faz parte do futebol e ele irá se recuperar”, afirmou Otaviano Oliveira.
Rafael Marques se chocou de cabeça com Leonardo Silva, em disputa de bola pelo alto no empate com o Santos, em 2 a 2. O defensor chegou a ficar desacordado no gramado da Vila Belmiro, onde sofreu um traumatismo craniano, tendo de ser levado para um hospital em Santos.
Otaviano Oliveira afirma que Rafael Marques terá condições físicas e clínicas de retonar aos treinamentos e aos jogos depois do duelo contra o Coritiba, em 4 de novembro, Dessa forma, o atleta está fora da partida de domingo, contra o Fluminense, e também contra o Flamengo.
Segundo o médico atleticano, Rafael Marques não se lembra do momento do choque de cabeça e do atendimento que recebeu na Vila Belmiro.
“È normal que o jogador fique sonolento, com dor de cabeça, um pouco atordoado com o que aconteceu, foi uma pancada forte na cabeça, mas isso passará com os dias de repouso e ele não terá nenhuma sequela, nenhum problema, a recuperação será observada de perto pelo departamento médico”, afirmou Otaviano Oliveira.
No lance de Rafael Marques, na Vila Belmiro, o defensor precisou ser transportado por uma ambulância até o hospital de Santos. Mas o veículo não teve condições de entrar no gramado, por causa de um degrau, que impediu a passagem. Com isso, a remoção do zagueiro demorou mais de dez minutos.
Otaviano Oliveira procurou não criticar o ocorrido, embora admita que em outra situação pudesse ter comprometido o atendimento. “No caso do Rafael, não atrapalhou. Poderia, eventualmente, em alguma lesão mais séria. O que a gente não queria era removê-lo sem o colar cervical ou uma prancha rígida. Por isso, não usamos a maca convencional e ele demorou um pouco a mais para sair para a ambulância”, explicou.