Sem vencer fora há 101 dias, Atlético-MG culpa queda como visitante por vantagem do Fluminense

A queda de rendimento como visitante foi determinante para o segundo turno ruim do Atlético-MG e, consequentemente, a abertura de uma folgada vantagem do líder Fluminense a quatro rodadas do fim do Brasileiro. Com a derrota para o Coritiba, por 1 a 0, no domingo, no Couto Pereira, o time já não ganha há 101 dias longe da capital mineira, jejum que custou 27 pontos não somados na conta do alvinegro mineiro.

O jejum de vitórias do Atlético como visitante começou no primeiro turno e dura todo o returno do Brasileirão. Desde a última vitória longe de Belo Horizonte, contra o Sport, por 4 a 1, em Recife, o time atleticano somou somente seis, dos 33 pontos disputados. Foram cinco derrotas e seis empates.

Nos sete jogos longe do estádio Independência, no segundo turno, o time mineiro somou apenas três pontos. A equipe comandada por Cuca foi derrotada quatro vezes, sem contar o jogo com o Flamengo, disputado em setembro, mas válido pela primeira metade, e empatou outros três duelos.

O técnico Cuca reconheceu que os 100 dias sem triunfos como visitante, foram determinantes para o distanciamento de nove pontos para o líder Fluminense. “Ganhamos do Sport no dia 21 de julho, empatamos seis e perdemos cinco fora, nosso nível de atuações fora no segundo turno foi o diferencial”, disse.

O meia-atacante Bernard criticou a queda de produção atleticana no segundo turno. “De 11 jogos que tivemos perdemos cinco, empatamos seis, segundo turno para nós foi horrível, mas não devemos lamentar, nós que nos colocamos nesta situação, difícil explicar, entender”, observou.

Apesar do baixo aproveitamento como visitante no segundo turno, Ronaldinho Gaúcho considerou que o Atlético-MG fez um bom jogo diante do Coritiba, e culpou a falta de sorte pela derrota. “Não vejo dessa forma, criamos oportunidades de gols, tivemos erros defensivos, se tivéssemos maior sorte nas finalizações e perdido menos chances teríamos conseguido a vitória”, comentou.