Martinuccio vê rivalidade tranquila em Minas e diz que na "Argentina é muito pior"
Gabriel Duarte
Do UOL, em Belo Horizonte
29/11/2012 20h13
O argentino Martinuccio classificou como “tranquila” a rivalidade entre Atlético-MG e Cruzeiro, que se enfrentam neste domingo, às 17h, no Independência, pela última rodada no Campeonato Brasileiro. Além disso, o atacante comemorou por não ter perigo de seu carro ser destruído por causa da ira dos torcedores, como ocorria quando atuava no Argentina.
“No Uruguai, é difícil, lá metade é Peñarol e a outra metade é Nacional. Na série B da Argentina é muito pior, porque a torcida fica brava e o carro fica todo ruim”, lembrou o jogador de sua passagem pelo Nueva Chicago, clube das divisões inferiores da Argentina, em 2007.
O treinamento do Cruzeiro, nesta quinta-feira, foi ofuscado com a presença do empresário do argentino Montillo, Sergio Irigoitia, na Toca da Raposa. “Blindado” pela diretoria celeste, o agente negou ter recebido contato de clubes brasileiros e disse que o desejo do meia é permanecer no futebol nacional.
Martinuccio ficou apenas um ano atuando no time argentino, mas disse que a pressão dos torcedores era muito complicada. Pois, caso perdessem os clássicos, a torcida cobrava e procurava os jogadores para agredi-los.
“Na Argentina, na Série B, as torcidas brigam muito e é um pouco perigoso. Então, a AFA (Associação de Futebol da Argentina) deixa apenas um torcida ir ao clássico. Mas acho que aqui, contra o Atlético, será diferente”, afirmou Martinuccio, dizendo que será melhor atuar inclusive com a torcida alvinegra, única presente no próximo clássico.
No domingo, Martinuccio vai ser um dos estreantes no clássico. O jogador disse que é experiente neste tipo de partidas e não terá problema para suportar a pressão da torcida alvinegra, que vai para a partida com a esperança de sua equipe conseguir a vaga direta na Libertadores.