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Daniel Carvalho diz que deixou aposentadoria para jogar no Criciúma

Meia afirmou que saudade do filho fez com ele desistir do futebol por alguns meses - Fernando Riveiro/site oficial do Criciúma
Meia afirmou que saudade do filho fez com ele desistir do futebol por alguns meses Imagem: Fernando Riveiro/site oficial do Criciúma

do UOL, em São Paulo

20/06/2013 15h27

O meia Daniel Carvalho afirmou que, após deixar o Palmeiras no final da última temporada, decidiu não atuar mais no futebol profissional. O jogador, que desde março defende o Criciúma, contou em entrevista a Fox Sports que aceitou a proposta do time catarinense devido a curta distância até Porto Alegre, sua cidade natal.

“Tinha optado por parar de jogar, para ficar com meu filho. Senti muita falta de ficar com meu filho nos últimos anos. Mas surgiu essa proposta do Criciúma, meu pai conversou comigo, e pesou muito o fato de eu estar a duas horas de Porto Alegre. Se fosse para jogar no Norte ou do Nordeste do país, com certeza eu não aceitaria”.

Jogador com passagens por grandes clubes no futebol brasileiro, como Atlético-MG, Internacional e Palmeiras, Daniel Carvalho elogiou o técnico Vadão e disse que o Criciúma tem como trunfo o estádio Heriberto Hülse.

“O Vadão é uma pessoa diferenciada. Além de um grande treinador, é uma grande pessoa. Consideramos ele um paizão. O estádio do Criciúma é pequeno, aconchegante, e faz uma panela de pressão. Perdemos a última partida contra o Flamengo, mas jogamos com um homem a menos durante quase todo o jogo (Fabinho foi expulso aos 18 minutos do primeiro tempo). Não digo que ganharemos todos os jogos em casa, mas as outras equipes terão dificuldades de vir jogar aqui”

O meio-campista também elogiou a seleção brasileira e disse ter um carinho especial por Felipão, técnico que foi seu comandante no Palmeiras. “Gosto da Espanha, tem um futebol diferente, de toque de bola. Mas também gosto do futebol de muita objetividade, que é o que o Brasil está fazendo agora. Sou a favor do gol, e por isso prefiro futebol brasileiro. O Felipão é um grande cara, é difícil ver alguém falar mal dele, ele consegue ganhar o grupo. Então, além de naturalmente estar torcendo pela seleção brasileira, tenho um carinho a mais pelo Felipão e pela comissão técnica que trabalhou comigo no Palmeiras”