Clássico carioca em Recife divide jogadores do Flu por cansaço e gramado

A ausência de estádios no Rio de Janeiro levou o clássico carioca entre Botafogo e Fluminense à Arena Pernambuco. O duelo do próximo domingo divide opiniões no elenco tricolor. A qualidade do gramado e das instalações do estádio que fica na região metropolitana de Recife é exaltada por alguns jogadores, enquanto outros lamentam a longa viagem e o desgaste antes da partida.

O fechamento do Engenhão em março deste ano até o final de 2014 por problemas na cobertura, e as modificações internas que o Maracanã sofrerá para ser cedido ao consórcio deixaram apenas opções fora do Rio de Janeiro. O zagueiro Gum diz que a distância até Pernambuco aumentará o cansaço, mas pede superação ao grupo até a reabertura dos estádios cariocas.

"Desgaste existe naturalmente pelo tamanho do Campeonato Brasileiro, nosso país é imenso. Mas estamos tendo que nos superar para jogar quase sempre fora de casa. Sabemos que terá um cansaço ainda maior, mas diante de tudo que aconteceu devemos ter paciência e se desdobrar ainda mais para poder superar dificuldades e tentar fazer o melhor pelo clube", disse o zagueiro Gum.

Antes de atuar fora do Estado, o Fluminense vinha mandando seus jogos em Macaé, no estádio Cláudio Moacyr. Um dos problemas, porém, é o gramado ruim, fato que se repete em Volta Redonda, no Raulino de Oliveira. Para Rhayner, poder atuar num campo 'padrão Fifa' vale o esforço pelo deslocamento e distância dos torcedores do Rio de Janeiro.

"A gente achou a escolha meio estranha escolha, mas vamos pegar um campo bom pela frente. Nosso time é de toque de bola e por isso vai ajudar também, jogo fica melhor. Independente da viagem um pouco mais cansativa, acho que não vai ser problema não", disse o atacante Rhayner.

O Fluminense é o quarto colocado do Campeonato Brasileiro, com nove pontos. O clássico contra o Botafogo terá renda dividida e acontece neste domingo, às 18h30, pela sexta rodada. O Alvinegro tem dez pontos e é o terceiro colocado.