Inter vê evolução em sua defesa, mas luta contra síndrome do '8 ou 80'
O Internacional precisou de apenas uma partida sem levar gols para enxergar uma evolução defensiva em seu time. Jogadores e comissão técnica aprovaram o desempenho diante do Coritiba. Mas ainda assim, o Colorado precisa superar sua síndrome do ‘8 ou 80’. Nos jogos recentes, quando levou gol o time de Dunga também não marcou.
Além do 0 a 0 com o Coritiba, no último domingo, o Inter também empatou sem gols o confronto com o Atlético-MG. Para Dunga e os jogadores, a principal mudança veio por uma simples dose a mais de atenção.
“Nós mostramos os gols que levamos. Se vocês pegarem para analisar, nunca tomamos gols de contra-ataque, mas sempre em nosso campo. Tínhamos que diminuir os espaços. E com jogadores inteligentes fica fácil trabalhar. Mostrei e melhorou”, comentou Dunga.
A atenção a mais com a zaga no Couto Pereira tirou a força do ataque. Preocupado em não ser vazado, o Inter pouco assustou o goleiro Vanderlei. E o próprio time admitiu ligação entre os fatos.
“É um todo. A gente sabe que o pessoal lá na frente vai fazer. Nossa cobrança ali atrás é para dar suporte. Dar equilíbrio, como um todo. Contra o Coritiba criamos chances. Contra o Atlético-MG as chances deles foram poucas”, comentou o volante Ygor.
Contra o Corinthians a defesa terá ao menos uma mudança em relação ao confronto no Paraná. Alan, expulso, dará lugar a Índio ou Ronaldo Alves. Fabrício pode ser deslocado para o meio-campo, dando espaço para volta de Kleber.
Com 24 gols sofridos em 15 partidas, o Inter tem a quarta pior defesa do Brasileirão. O teste para saber se houve melhora será na quarta-feira, às 21h50, no estádio do Vale contra o Corinthians.
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