Léo expõe cansaço, vê substituto ressurgir e deve sacramentar 'fim na lateral'

A derrota do Santos para o Atlético-PR por 2 a 1 na última quarta-feira, em Curitiba, deve sacramentar a aposentadoria de Léo na lateral esquerda. Após anunciar que migraria para o meio-campo, o jogador de 38 anos voltou a atuar na posição de origem devido à ausência do chileno Eugenio Mena, que cumpriu suspensão automática.

O veterano expôs dificuldades para atuar na posição que o consagrou no futebol e acusou bastante cansaço na marcação do atacante Marcelo, que se consagrou ao marcar o primeiro gol do time paranaense após deixar o veterano no chão com um drible em velocidade.

Por conta disso, Léo foi substituído por Emerson Palmieri, e viu umas das principais promessas da conquista da última Copa São Paulo de Futebol Júnior ressurgir em apenas 16 minutos ao marcar o único gol do Santos no final da partida.

A atuação ruim do veterano pode promover Palmieri ao time titular, já que Mena defende a seleção chilena e desfalca o time do técnico Claudinei Oliveira no duelo contra o Goiás, neste sábado, às 18h30 (de Brasília), na Vila Belmiro, pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro.

"O Léo fez a parte dele, depois cansou e eu entrei para tentar ajudar. Pude fazer o gol e tentei fazer o melhor pela equipe. Infelizmente, perdemos o jogo", afirmou o jovem lateral.

Léo estreou no meio-campo na vitoria do Santos diante do Fluminense por 2 a 0, no último sábado, no Rio de Janeiro. O atleta de 38 anos se destacou em um lançamento para Thiago Ribeiro. Claudinei Oliveira aprovou o veterano na nova função, mas preferiu recolocá-lo na lateral contra o Atlético-PR.

Palmieri, por sua vez, trabalha com Claudinei desde a categoria sub 15 no Santos e pode enfim ter a primeira sequência de jogos no clube. O lateral ficou encostado sob o comando do técnico Muricy Ramalho, que elogiava a qualidade técnica do atleta, mas alegava que a ‘promessa santista’ tinha constantes problemas físicos.