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Em ascensão, Thiago Ribeiro vê indefinição sobre 'parceiro ideal' de ataque

Thiago Ribeiro marcou três gols nos últimos quatro jogos do Santos no Brasileirão - Ricardo Siubun/Flickr Santos
Thiago Ribeiro marcou três gols nos últimos quatro jogos do Santos no Brasileirão Imagem: Ricardo Siubun/Flickr Santos

Samir Carvalho

Do UOL, em Santos (SP)

12/09/2013 06h00

O atacante Thiago Ribeiro é o grande destaque do Santos nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro. Em quatro jogos, o camisa 9 marcou três gols e já ganha status de intocável na equipe santista. No entanto, a nova estrela do time encara a indefinição em relação ao seu parceiro de ataque.

Por questões de necessidade, Thiago Ribeiro estreou na fatídica goleada sofrida para o Barcelona, da Espanha, por 8 a 0, e formou dupla de ataque com Neilton. De volta ao Brasil, o atacante encarou quatro jogos como reserva e só conquistou a posição de titular na vitória do Santos diante do Grêmio por 1 a 0, na Vila Belmiro, pela Copa do Brasil.

De lá para cá, Thiago Ribeiro se firmou no ataque, mas sempre atuando com parceiros distintos. Nesse período, foram sete jogos e quatro companheiros no setor. Everton Costa, que chegou recentemente do Coritiba, jogou três partidas ao lado do camisa 9 e foi o que mais teve oportunidades.

Nos outros jogos, Gabriel Barbosa, o Gabigol, foi titular em duas oportunidades, enquanto Neilton e Giva atuaram uma vez cada um.

No duelo contra o Flamengo, nesta quinta-feira, às 21h (de Brasília), no Maracanã, em jogo válido pela 20ª rodada do Brasileirão, o técnico Claudinei Oliveira ainda não definiu o companheiro de ataque de Thiago Ribeiro.

Giva, que iniciou o duelo contra o Internacional, deixou o campo lesionado ainda no primeiro tempo e foi substituído por Everton Costa, o provável titular na partida contra os cariocas. Entretanto, Claudinei Oliveira tem mais dois atletas para o setor – Willian José e Gabriel Barbosa.

Thiago Ribeiro minimiza a importância da dupla de ataque, e enfatiza a necessidade dos atletas que vem de trás, como volantes, meias e laterais, para finalizarem ao gol adversário como uma espécie de “elemento surpresa”.

“Para o atacante fazer o gol é fundamental. A tendência é o atacante ter mais chances de fazer o gol. Vinha, antes dos gols, contribuindo, procurando me movimentar, criando opções, procurei criar oportunidades de gol para outros. Mesmo antes do gol melhoramos. Depender só de um ou dois, no meu entendimento, não é bom. Atacante preparado para fazer, mas importante chegada do Cícero, importante a chegada dos homens de trás”, afirmou Thiago Ribeiro.