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Gabriel cita 'perseguição' desde a base e se empolga em rever o Grêmio

Gabriel diz que não "sentiu pressão" em relação aos xingamentos da torcida - Lucas Uebel/Preview.com
Gabriel diz que não "sentiu pressão" em relação aos xingamentos da torcida Imagem: Lucas Uebel/Preview.com

Samir Carvalho

Do UOL, em Santos (SP)

16/09/2013 18h06

O atacante Gabriel Barbosa, que ouviu vaias e xingamentos na derrota para o Botafogo por 2 a 1 no último domingo, na Vila Belmiro, não admitiu que “sentiu pressão” por causa dos protestos dos torcedores na arquibancada. Pelo contrário, o jogador alega que enfrenta o problema desde as categorias de base.

“Sobre o jogo, acho que joguei bem o primeiro tempo, dei uma caída no segundo. Sobre a torcida pegar no meu pé, desde a base foi assim, críticas ao meu futebol. Mas confio no meu potencial”, afirmou Gabriel.

Gabriel vê o duelo contra o Grêmio nesta quarta-feira, às 19h30 (de Brasília), na Arena Grêmio, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro, como uma espécie de motivação para superar o primeiro momento ruim desde que foi promovido ao elenco principal do Santos.

Isso porque o jovem atacante marcou seu primeiro gol como profissional diante do Grêmio, no último dia 21, quando o Santos venceu o clube gaúcho por 1 a 0, no duelo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil.

“O Grêmio posso falar que está no meu coração por causa do primeiro gol, mas quando entro lá, a torcida me xinga bastante”, disse.

Por fim, Gabriel acredita que fez o melhor primeiro tempo de sua carreira no time profissional do Santos. No entanto, o atacante concorda com as criticas da torcida em relação ao seu desempenho na etapa final.

“Sobre o jogo, o primeiro tempo foi muito bom, dos melhores no profissional. No segundo, cansei um pouquinho. A pressão sempre vai existir.Eles (torcedores) cobram de quem tem potencial, meu segundo tempo não foi bom mesmo. Estavam certo de pegar no meu pé, preciso melhorar no segundo tempo. Mas está tudo tranquilo”, declarou.

De acordo com o "Datafolha", Gabriel teve uma atuação discreta no revés contra os cariocas. Tentou quatro finalizações (duas certas e duas erradas, recebeu 21 bolas e foi acionado 31 vezes, bem abaixo de Thiago Ribeiro, Cícero, Alisson, Cicinho e Mena, por exemplo. Para o técnico Claudinei Oliveira, o garoto sentiu as vaias.

"O Gabriel fez um bom primeiro tempo, criou boas jogadas. No entanto, quando a torcida pressionou, acho que ele sentiu a pressão. Ele vinha contando com apoio, aplausos e acho que sentiu um pouco. Temos sempre que lembrar que ele tem apenas 17 anos. É preciso ter calma", comentou.