Topo

Santos não descarta Ney Franco e promete anúncio rápido de novo técnico

Técnico, que interessa ao Santos, tem contrato com o Vitória, da Bahia, até o final do próximo ano - Leandro Moraes/UOL
Técnico, que interessa ao Santos, tem contrato com o Vitória, da Bahia, até o final do próximo ano Imagem: Leandro Moraes/UOL

Samir Carvalho

Do UOL, em Santos (SP)

20/11/2013 13h29

Após anunciar que o técnico Claudinei Oliveira não permanecerá no Santos para a próxima temporada, o presidente Odílio Rodrigues, promete não demorar em anunciar o novo comandante. O dirigente santista não descartou a contratação de Ney Franco, que tem contrato com o Vitória até o fim de 2014 e, inclusive, revelou que precisa pagar a multa rescisória do treinador, avaliada em euros.

“Não dá pra excluir (Ney Franco), mas com certeza a gente não tem nada entabulado com Ney Franco e nem com o Paulo Autuori. A chance dele (Ney Franco) é igual a dos outros. A multa dele é alta, é em euros, inclusive. Mas é um bom nome. O Santos pretende anunciar rápido o novo treinador”, afirmou o dirigente santista.

O cartola alega que estipulou um teto salarial para contratar o novo treinador e, por isso, descartou a chegada de um “medalhão”, termo utilizado no futebol para profissionais renomados.

O UOL Esporte apurou que o Santos pretende pagar R$ 350 mil mensais de salário para o novo comandante, valor que o clube desembolsa mensalmente para quitar a multa rescisória de Muricy Ramalho, que foi demitido em 31 de maio e hoje comanda o São Paulo.

“A gente pretende anunciar rapidamente um novo técnico. O perfil do técnico que você fala você precisa estabelecer limites se você fala em termos salariais tem poucas chances de vir um medalhão. A gente vai procurar um técnico que atenda a visão nossa de planejamento para 2014 e atenda as possibilidades financeiras”, explicou.

Além da multa rescisória em euro, Santos e Ney Franco tem um empecilho na formação da comissão técnica. O treinador quer trazer seu auxiliar, Éder Bastos, enquanto os dirigentes santistas preferem economizar e priorizar a permanência de sua comissão fixa. Isso porque o auxiliar custará ao clube R$ 80 mil mensais.

Além de questões financeiras, o histórico polêmico do auxiliar, principalmente na passagem de Ney Franco no São Paulo, é levado em conta pela cúpula santista. No Morumbi, Éder Bastos ganhou a fama de mandar até mais que o técnico.

Ney Franco possui um método europeu de trabalhar. Ele vai pouco ao campo e só prioriza os treinos táticos. Sendo assim, o seu auxiliar comanda os trabalhos técnicos e recreativos e, por isso, acaba obtendo mais contato com o elenco.