Clemer reitera pressão grande no Inter e lembra: "Ninguém quis assumir"
O Internacional de Clemer obteve apenas 36,1% dos pontos que disputou até aqui, mas o treinador não vê a campanha como desprezível. Além de ressaltar a ‘pressão grande’ no Colorado – que flertou com a zona do rebaixamento, o ex-goleiro fez questão de lembrar que assumiu o cargo justamente pela situação difícil.
“Desde o dia que eu cheguei aqui, a gente tem tido muita dificuldade. O jogo mais tranquilo que tive foi contra o Náutico [vitória de 4 a 1]. Todos os outros foram com pressão. Tanto que ninguém quis assumir o Inter. Eu peguei 12 jogos em uma situação dificílima”, disse Clemer.
E de fato, Clemer foi promovido do time júnior para o elenco profissional por falta de opção. Assim que oficializou a queda de Dunga – após quatro derrotas seguidas, os dirigentes correram para conversar com Abel Braga. Mas o técnico campeão da América e do mundo em 2006 disse não. Sustentou as férias familiares.
A cúpula resolveu estender a gestão de Clemer. Primeiro jogo após jogo. E depois confirmando o comando tampão até dezembro.
“O tempo todo jogamos com uma pressão grande. Com pouco tempo para esquematizar, ajustar situações e inserir garotos da base. É difícil em pouco tempo tentar arrumar a casa. Mas dentro do que a gente vem fazendo, principalmente dentro de casa, tivemos um aproveitamento muito bom”, comentou Clemer.
Matematicamente, o Internacional ainda corre risco de rebaixamento. E por isto, o clube planeja somar ao menos um ponto diante do Corinthians, no sábado. Assim, elimina de vez qualquer chance de queda.
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