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Inter volta a lutar contra degola 11 anos depois, mas vê cenário diferente

Jeremias Wernek

Do UOL, em Porto Alegre

08/12/2013 06h01

Em uma década o Internacional conquistou a Libertadores duas vezes, faturou o Mundial e mais outros dois títulos continentais, mas também voltou a uma velha realidade. Onze anos depois, o Colorado entra na última rodada do Campeonato Brasileiro correndo risco de ser rebaixado. Desta vez, porém, o cenário é bem mais leve.

Contra a Ponte Preta, no estádio Centenário, o time dirigido por Clemer precisa de apenas um ponto para se livrar do fantasma da queda. Em 2002, com o atual comandante no gol, o Colorado tinha que ganhar e torcer por resultados paralelos.

“Não tem nem comparação daquilo que a gente viveu em 2002. Lá a gente precisava ganhar fora de casa e torcer por resultados paralelos. Agora a gente depende só da gente, em casa e com a nossa torcida”, disse Clemer.

Onze anos atrás, o Inter enfrentava o Paysandu em Belém do Pará. Mahicon Librelato e Fernando Baiano foram os responsáveis por garantir o triunfo. Mas o placar de 2 a 0 precisou de outro escore para ser suficiente. Em Salvador, o Vitória goleou o Palmeiras e ajudou o Colorado a fugir do fantasma da segundona.

“As vantagens e desvantagens são bem diferentes. Não dá para comparar com 2002 mesmo”, reiterou Clemer. “Agora a gente pode escapar até com um empate”, acrescentou.

Dono de 47 pontos, o Inter tem 0,2% de chances de cair. Para tanto, precisaria perder para os reservas da Ponte Preta. E ainda assistir Criciúma, Vasco e Coritiba ganharem suas partidas.