Brigão vascaíno em Joinville esteve em confusão com corintianos no DF

Um torcedor do Vasco, cuja identidade não é conhecida, voltou a se envolver em confusão na arquibancada. Em análise feita pelo UOL Esporte das imagens da briga de domingo entre vascaínos e atleticanos, foi possível verificar a presença de um membro da organizada Força Jovem, do Vasco, que se envolveu também na confusão com corintianos, em agosto, no Mané Garrincha.

No jogo de domingo, esse torcedor do Vasco veste um casaco. Já na briga com torcedores do Corinthians (veja álbum de fotos deste jogo), o membro da organizada do clube carioca trajava camisa da Força Jovem.

“É a mesma pessoa”, reforça o perito criminal Wilton Ribeiro de Sales, presidente do Sindicato dos Peritos Criminais de Minas Gerais.

Na época da briga com corintianos, em 25 de agosto, nenhum vascaíno foi detido. Já na confusão de domingo, em Santa Catarina, três torcedores foram detidos, mas nenhum deles é o homem de casaco identificado nas fotos.

A maioria dos baderneiros vascaínos tem privilégio na aquisição de ingressos.

A diretoria do Vasco manteve o subsídio aos torcedores de uniformizadas mesmo após a confusão com corintianos em agosto, no Mané Garrincha, e trabalhou com o desconto de 50% nos ingressos em Santa Catarina.

O jornal Lance! identificou outros três vascaínos que participaram das brigas em Joinville e Brasília. Um deles usava a mesma bermuda.

Pelas imagens, outra observação envolve o presidente da Força Jovem, Bruno Fet. Ele também foi fotografado participando da briga com torcedores do Atlético-PR na arquibancada da Arena Joinville. Fet aparece de camisa regata. O vídeo abaixo do texto mostra Fet (de regata e tatuagem no braço) com a diretoria do Vasco.

Bruno Fet entrou no vestiário do Vasco em outubro para cobrar os jogadores após derrota para o Goiás. Na ocasião, Fet e outros 30 integrantes da uniformizada do Vasco chegaram pela entrada social e desceram para o vestiário sem bloqueio da segurança do clube.

A conversa de Fet com os atletas em outubro durou cerca de dez minutos. Os torcedores deixaram a parte interna do departamento de futebol e se reuniram na arquibancada de São Januário por algum tempo. O protesto ocorreu após a derrota do Vasco para o Goiás.

Autoridades nacionais comentaram a pancadaria em Santa Catarina. A presidente Dilma Rousseff condenou a violência e pediu ação da polícia, enquanto o ministro Aldo Rebelo cobrou prisões. O presidente da CBF, José Maria Marin, repudiou a selvageria ainda no fim da noite de domingo. A imprensa internacional classificou comovergonhosa a briga. Esportistas também opinaram sobre o episódio.