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Fla mira reforços internacionais para abafar crise e má fase do ataque

Pedro Ivo Almeida

Do UOL, no Rio de Janeiro

19/05/2014 06h00

Após uma troca de técnico conturbada nos últimos dias e mais uma derrota - 2 a 0 para o São Paulo - no Campeonato Brasileiro no fim de semana, o Flamengo vive seu pior momento na temporada. Os maus resultados em campo, além do tumulto nos bastidores, são acompanhados por uma série de protestos da torcida contra time e diretoria. Mas comissão técnica e alta cúpula do clube parecem já ter o remédio para abafar a crise. E ele não é tão novo assim.

Com orientação de Ney Franco, a diretoria se movimenta nos bastidores e tenta antecipar contratações que seriam feitas apenas no período de pausa da temporada para a Copa do Mundo. E o perfil para agradar aqueles que tantos criticam já está traçado.

"Estamos fazendo uma varredura e identificando jogadores que têm condições de vestir a camisa do Flamengo. Precisamos de nomes reconhecidos lá fora. Estamos observando o mercado internacional. Queremos alguém para chegar bem. Não adianta agora querer contratar para fazer experiências", disse o técnico Ney Franco, mostrando que o clube pensa em uma grande contratação.

Além do peso de resolver os problemas técnicos do time e abafar o momento conturbado, as tais grandes contratações do Flamengo terão outra dura missão: ajudar o ataque do time a superar o péssimo início de Campeonato Brasileiro.

Em cinco jogos disputados até o momento, o Rubro-negro balançou as redes em apenas uma partida - contra o Palmeiras, na vitória por 4 a 2.

"Não podemos fechar os olhos para os números. Temos que melhorar muito mesmo este poder ofensivo. E este jogo de hoje [São Paulo, no domingo] serve como parâmetro, pois teremos outros adversários fortes assim pela frente. Temos que ajustar isso", ressaltou Ney Franco.

E o Flamengo terá que melhorar tais números sem reforços. Pelo menos nesta próxima semana. Ainda sem contratações, o rubro-negro terá que superar a falta de pontaria nos jogos contra Bahia e Santos para se afastar da zona de rebaixamento e abafar a poeira da crise no período que antecede a pausa para a Copa do Mundo.