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Marcelo minimiza ausências de atacantes e confia na força ofensiva celeste

Do UOL, em Belo Horizonte

31/05/2014 14h05

O técnico Marcelo Oliveira perdeu três jogadores importantes do seu ataque para o jogo contra o Flamengo, neste domingo, em Uberlândia. Apesar dos desfalques, o treinador mostra-se tranquilo e vê o sistema ofensivo do Cruzeiro em alta e reconhece preocupação com a defesa.

O time celeste tem o melhor ataque do Brasileirão, com 15 gols marcados, um tento a mais que o São Paulo. Porém, para o jogo contra o Flamengo, Marcelo Oliveira não terá três importantes nomes. Marcelo Moreno, Dagoberto e Willian, que são titulares, desfalcam a equipe.

“Esse inicio de ano nós criamos tanto quanto no ano passado. A produção ofensiva no campeonato brasileiro é boa, tanto é que somos o time que mais fez gols. Mas também levamos um pouco acima do normal, principalmente de bola parada”, comentou Marcelo Oliveira. Em oito rodadas, a equipe cruzeirense foi vazada 10 vezes.

Dagoberto sente dores lombares e não foi relacionado por Marcelo Oliveira. Willian, que foi titular nos últimos jogos, pediu para não jogar para não completar sete jogos no Brasileiro, já que tem seu futuro no clube indefinido. Marcelo Moreno está servindo a seleção boliviana em amistosos.

Diante do Flamengo, o sistema ofensivo celeste será formado por Everton Ribeiro, Ricardo Goulart, Marlone e Borges. “A gente joga de uma forma que esses jogadores quando não têm a bola eles recompõem para ajudar na marcação e com a bola tem total liberdade de se movimentarem. O Everton tem essa característica de servir os companheiros, esse ano fez poucos gols, mas também como aconteceu no ano passado”, explicou o treinador. 

A preocupação de Marcelo Oliveira, mesmo com problemas na escalação do ataque, é a defesa cruzeirense. A equipe sofreu dez gols e é uma das mais vazadas do campeonato nacional. “Acho que um pouco mais de atenção e concentração, e poder de decisão. No jogo contra o Corinthians isso ficou evidenciado, tivemos as duas oportunidades claras de fazer o gol primeiro. Em jogos de equilíbrio técnico as oportunidades são poucas e precisamos”, disse.