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Motivo de polêmica, bola parada defensiva ainda é dor de cabeça no Atlético

Do UOL, em Belo Horizonte

18/08/2014 06h00

Diante do Figueirense, o Atlético-MG mais uma vez voltou a sofrer com a bola parada. Foi o terceiro jogo seguido que o time mineiro levou um gol nesse tipo de jogada, que gerou polêmica durante a semana e parece ser uma situação longe de ser resolvida. Ao fim da partida, vários jogadores destacaram como ponto negativo.

“Mais uma vez tomamos gols de bola parada e tem que ter atenção para que isso não volte acontecer”, disse Josué. “O jogo estava no final, a gente estava com a vantagem, mas não podíamos deixar esse espaço para eles”, observou Alex Silva.

Na semana passada, após a vitória por 2 a 1 sobre o Palmeiras, Marcos Rocha já havia criticado a marcação alvinegra nos lances de bola parada, que gerou até um atrito com Levir Culpi. O jogador revelou que marcavam individualmente e o treinador pediu a marcação por zona. O técnico chegou a dizer que se sentia traído.

Durante a semana Levir Culpi voltou a falar sobre o assunto e chegou a ironizar dizendo que não iria corrigir essa falha crônica na equipe e que continuaria levando gol, o que acabou acontecendo diante do Figueirense.

Após o empate em 2 a 2 com os catarinenses, o treinador voltou a falar sobre o lance ao ser questionado se houve falha. “Não, porque essa jogada na área é a mais difícil do jogo, ela cai e normalmente ninguém sabe para onde vai. Não vi falha individual, talvez coletiva”, afirmou.

Já o atacante Diego Tardelli cobrou mais atenção dos companheiros. “Essa falta de atenção a gente precisa corrigir, a gente vem pecando muito nisso, perdendo pontos importantes, que uma equipe que quer brigar por título não pode ter isso”, comento o camisa 9.

Por causa do gol sofrido no último minuto, a equipe perdeu a chance de encostar no G-4. Estava ficando a apenas um ponto do Fluminense e agora está a três de distância, com 23 conquistados e estacionado na sexta colocação.

Agora o time terá que buscar a recuperação contra o Flamengo, na quarta-feira e o técnico terá pouco tempo para corrigir o problema. No entanto, ele não crê que a partida diante dos cariocas terá muitos lances de bola parada o cruzadas na área.

“Tenho certeza que o jogo contra o Flamengo não vai ser disputado dessa maneira. Acredito que seja um jogo mais técnico, aqui foi de bolas muito espirradas, muito físico”, analisou o comandante alvinegro.