Topo

Torcedor celeste desde criança, Léo se sente privilegiado por pegar o rival

Dionizio Oliveira

Do UOL, em Belo Horizonte

20/09/2014 12h03

Quase todo mundo que gosta de futebol tem um time do coração desde a infância. É o caso do zagueiro Léo, que tem o privilégio de atuar por esse mesmo clube. No clássico diante do maior rival, deste domingo, às 16h, no Mineirão, o camisa 3 se sente privilegiado por poder estar em campo.

Ele garante que é melhor jogar do que ficar na arquibancada. “É muito mais prazeroso dentro de campo, onde você pode ter a atitude de defender a sua equipe, fazer seu papel e dar sua parcela de colaboração”, salientou o zagueiro.

Natural de Belo Horizonte, Léo revelou a sua paixão clubística desde que chegou ao Cruzeiro em 2010. Desde então, foram nove clássicos e ele teve o prazer de conquistar mais vitórias. Foram quatro triunfos e três empates, contra apenas duas derrotas, o mais emblemático deles o 6 a 1 que livrou a equipe celeste do rebaixamento em 2011.

Porém, em nenhum deles ele vivia um momento tão bom, em que virou titular absoluto da zaga, e com o um time tão forte como o de agora. “Desde que cheguei ao Cruzeiro sempre trabalhei bastante e corri atrás, me esforcei ao máximo, muitas vezes tive paciência e agora estou tendo uma sequência boa, uma regularidade boa”, afirmou.

 O camisa 3 espera manter o bom momento com o restante da equipe para ao menos manter a distância de sete pontos para o vice-líder São Paulo. “É um jogo importantíssimo, um clássico, jogo decisivo para quem conhece essa rivalidade, um campeonato à parte. Mas temos também os nossos objetivos de permanecer na frente, manter a diferença ou até aumentá-la”, comentou.

Habituado a disputar o clássico mineiro, o jogador descarta o favoritismo celeste até pelas próprias experiências do passado. “Acho que clássico não tem muito favorito, mesmo a gente estando na liderança e eles mais embaixo. É um jogo que muitas vezes é resolvido nos detalhes, muito acirrado, muito competitivo”, ressaltou.

Léo virou titular na ausência de Bruno Rodrigo, que ficou cerca de três meses em recuperação de uma cirurgia no pé esquerdo. O jogador já está treinando com o grupo há duas semanas, mas ainda não foi relacionado para nenhuma partida.