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Tabu no Maracanã vira inspiração para Cruzeiro reagir no Brasileirão

Do UOL, em Belo Horizonte

12/10/2014 06h15

Desde que o Maracanã foi reinaugurado, no ano passado, após ser reformado para a Copa do Mundo, o Cruzeiro atuou lá seis vezes e ainda não venceu. Como a maioria dos jogadores do grupo atual participou dessas partidas, a busca pelo primeiro triunfo no estádio serve de motivação extra para o duelo com o Flamengo, neste domingo, às 16h, pela 28ª rodada do Brasileirão.

“A gente sempre que vai lá está fazendo bons jogos, mas deixando escapar por um detalhe ou outro. Contra o Fluminense deixamos escapar a vitória, mas esperamos jogar bem e voltar a vencer. Todos nós queremos vencer no novo Maracanã porque também é um a cobrança nossa para vencer lá”, disse o volante Henrique, que voltou ao Cruzeiro no ano passado, em negociação com o Santos envolvendo o argentino Montillo.

Em seis jogos no estádio, foram três derrotas e três empates. O lado positivo é que os últimos três resultados foram justamente o empate e, na última partida, contra o Fluminense, a equipe esteve muito próxima da vitória. O gol de empate do tricolor saiu somente aos 43 min do segundo tempo, com Kenedy.

Em razão disso, Lucas Silva vê como uma coincidência e espera que a história mude neste domingo. “É um estádio fantástico, que já foi palco de grandes decisões e esperamos ir lá neste final de semana, fazer um grande jogo e quebrar esse tabu”, afirmou.

Dedé, que atuou no Maracanã quando defendia o Vasco, também espera modificar esse panorama. O zagueiro vê o jogo contra os cariocas como a chance de reabilitação do Cruzeiro após a derrota para o Corinthians, por 1 a 0, no meio da semana, quando ficou de fora cumprindo suspensão automática pelo terceiro amarelo.

“É um jogo importantíssimo, precisamos recuperar os três pontos perdidos em casa. Sabemos da dificuldade, do momento que o Flamengo vive, de reação, mas sabemos jogar assim. Ainda não ganhamos no Maracanã, mas chegamos perto e temos grandes chances de fazer um bom jogo lá”, ressaltou Dedé.