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Maior ladrão de bolas do Cruzeiro promete não aliviar: 'Não sou florzinha'

Volante Willians é o maior ladrão de bolas do Cruzeiro na atual edição do Campeonato Brasileiro - Washington Alves/Light Press
Volante Willians é o maior ladrão de bolas do Cruzeiro na atual edição do Campeonato Brasileiro Imagem: Washington Alves/Light Press

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

24/06/2015 06h00

Marcação é palavra de ordem para Willians. Os adversários já sabem que, se passarem na frente do volante, ele não aliviará. Principal ladrão de bolas do Cruzeiro na atual edição do Campeonato Brasileiro, com 27 desarmes certos, ele não mede a força nas divididas e não é à toa que também é o atleta que mais cometeu faltas no grupo comandado por Vanderlei Luxemburgo – com 13 infrações.

Ausente do revés para a Chapecoense por cumprir suspensão pelo terceiro amarelo, o meio-campista fala sobre o seu estilo de jogo e garante que não diminuirá a intensidade nos lances com os adversários.

“Eu vi umas reportagens aí, mas o vermelho que eu tomei eu não falei nada. Eu não falei nada com o cara e o árbitro me expulsou. Tem árbitro que não dá nenhum cartão amarelo e tem outros que dão. Eu chego? Chego. Não sou nenhuma florzinha para deixar o cara passar e fazer o gol. Tem árbitro que tem que ter um pouco mais de paciência. Essa lei de não poder falar com ninguém é complicada”, comentou.

Willians atuou em cinco rodadas das oito disputadas no Brasileirão até o momento. Duas ausências foram por conta de suspensões. A primeira foi fruto de um cartão vermelho por reclamação. A segunda por conta do acumulo de amarelos. Apesar dos problemas recentes de disciplina, ele assegura que participará de muitos duelos do torneio:

“Vou tentar, mas vai ter lance que vou ter que fazer, vou tentar, vou me segurar. Prometo para vocês que até o fim do ano eu vou jogar para caramba ainda”, declarou.

O bom índice de roubadas de bola não é novidade para o volante. Desde o período em que defendeu o Flamengo, em 2009, ele se destaca por este quesito. Acostumado a destruir as jogadas adversárias, ele conta que os seus assessores são responsáveis por o manterem informado quanto às estatísticas.

“Eu não sei (como faço para ter esse número de roubadas), mas eu chego. Eu tenho uma assessoria de imprensa que sempre faz essas coisas para mim, sempre me diz. Por fora eu sou bem estruturado, acabo aprendendo mais coisas além do futebol. Em 2009 e 2010, eu fui também. Em 2013 e 2014, eu também acabei sendo um dos maiores. Quanto mais eu roubo, mais eu ajudo a minha equipe”, revelou.