Apenas 10 "Libertadores" estão no Atlético quase dois anos depois do título
Libertado! Assim se sentiu o torcedor do Atlético-MG nos primeiros minutos do dia 25 de julho de 2013, logo depois que o pênalti batido por Matias Giménez bateu na trave e o clube confirmou a conquista da Copa Libertadores da América pela primeira vez em mais de 100 anos de história. A partir de então, os heróis do título e os coadjuvantes na épica campanha alvinegra são chamados de “Libertadores”.
Mais do que conquistar o título mais importante da América do Sul, o Atlético quebrava o tabu de mais de 40 anos sem grandes conquistas, já que até mesmo muitos atleticanos não dão muito valor à Copa Conmebol, equivalente à Copa Sul-Americana, que o clube conquistou duas vezes, em 1992 e 1997.
Perto de completar dois anos daquela noite que começou no dia 24 de julho e para muitos não vai terminar nunca, poucos “Libertadores” continuam na Cidade do Galo. Com as recentes saídas de Guilherme e Jô, dois dos mais importantes jogadores naquela conquista, apenas 10 campeões da América em 2013 continuam no Atlético.
Um dos remanescentes é o volante Josué. Embora esteja na reserva neste momento, o experiente jogador de 35 anos foi importante na reta final daquela Libertadores. Josué foi titular nas últimas quatro partidas, na semifinal contra Newell’s e na final diante do Olímpia. Quase dois anos depois, o volante atleticano lamenta o grande número de mudanças no elenco, o que para ele é um problema do futebol brasileiro, não apenas do Atlético.
“Quando você joga na Europa, você acaba tendo uma trajetória maior no clube, com seis, sete ou oito anos dentro do clube. Aqui no Brasil são poucos jogadores que permanecem por mais de três ou quatro anos. São poucos que continuam, e olha que estamos falando de 2013 para 2015. Isso mostra que o futebol é muito dinâmico, as coisas mudam muito rápido. Hoje você faz parte dos planos e amanhã não faz mais. Hoje está num clube e amanhã já está em outro. Esse é o nosso futebol, é o nosso calendário, é o nosso Brasil”.
Além de Josué, os outros campeões remanescentes na Cidade do Galo são os goleiros Victor e Giovanni, os zagueiros Leonardo Silva e Jemerson, os laterais Marcos Rocha e Carlos César, os volantes Leandro Donizete e Lucas Cândido e o meia Luan. Desses, quatro nem sequer atuaram. O goleiro Giovanni, o lateral direito Carlos César, o zagueiro Jemerson e o volante Lucas Cândido, sendo que os dois últimos foram inscritos somente a partir da fase semifinal.
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