Dagoberto sofre jejum de gols, e Vasco estuda plano por reviravolta
A chegada de Dagoberto, bicampeão brasileiro pelo Cruzeiro, foi tratada pelos torcedores como a maior contratação de um time no Rio de Janeiro no início da temporada. O atacante marcou logo na sua estreia contra o Nova Iguaçu, em São Januário. Mas o que poderia ser o início de uma linda história se transformou em pesadelo.
O primeiro, anotado no dia 15 de março, se transformou no único gol marcado pelo jogador na temporada até o momento. Dagoberto, portanto, está há cinco meses – ou 17 jogos – sem balançar as redes, sua principal função dentro de campo. Por conta disso, o atacante perdeu o status de titular na equipe, o que parece questão de tempo.
Isso porque o técnico Jorginho, que estreou pelo Vasco com vitória sobre o Flamengo na última quarta-feira, sabe do potencial e principalmente da importância de Dagoberto no atual elenco do clube de São Januário. O treinador confessa que ainda não sabe o que fazer e como escalar o atacante, mas tem certeza que encontrará um espaço no time principal.
“Um dos atacantes mais qualificados tecnicamente que nós temos. A nova formação que quase todos os clubes estão colocando em prática tem sido quase um 4-2-3-1. É um jogador que a gente vai de alguma forma encontrar espaço. Ele não é mais jovem, mas é extremamente inteligente. Pode ser usado no momento certo”, disse Jorginho.
“Acreditamos demais no potencial dele, é muito bom de grupo, tem um coração maravilhoso. Ele entende minha mudança, respeitou bastante e quando entrou foi fazendo aquilo que pedi. Conto muito com ele. E tem mais: ele é um vencedor e a gente precisa disso”, completou o novo técnico do Vasco.
Um dos principais problemas para o atacante ser titular é a alta concorrência criada no Vasco após pacotão de reforços contratado pelo clube. Chegaram Nenê e Jorge Henrique, que se juntam a Riascos, Herrera e Thalles. O colombiano tem sido o escolhido pelo treinador como homem de referência, posição em que Dagoberto se encaixaria melhor.
Pelas palavras de Jorginho, fica claro que ele não vê Dagoberto jogando um pouco mais recuado, como faz Jorge Henrique. Isso porque ele teria papel importante também na parte defensiva, o que exigiria ainda mais na parte física. Sendo assim, é bastante reduzida a possibilidade de o jogador ser escalado nessa posição.
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