Satisfeito com elenco do Atlético-MG, Levir descarta a chegada de reforços
Nas últimas semanas o técnico Levir Culpi perdeu duas importantes peças ofensivas. O Atlético-MG emprestou o meia Maicosuel para o Al-Sharjah, dos Emirados Árabes, e nesta semana rescindiu o contrato com o também meia Guilherme, a pedido do jogador, que negocia e deve acertar com o Antalyaspor, da Turquia.
Antes o clube já havia liberado outros jogadores de ataque, como os centroavantes Jô e André, além de Cesinha, devolvido ao Bragantino. Apesar das recentes baixas, que diminuíram as opções do treinador no banco de reservas, ao ponto de escalar o lateral direito Patric na frente ou de jogar sem atacantes, como foi no empate sem gols com o Goiás, Levir não pensa em buscar reforços.
“Não vejo necessidade de se contratar. A não ser que seja um jogador para ir buscar no aeroporto. Vejo que temos jogadores capazes de jogar por ali como o Dodô, o Dátolo, o Cárdenas. É valorizar que está aqui”.
Como a janela de transferências para jogadores que atuam fora do Brasil já está fechada, o Atlético tem um mercado muito restrito caso seja interessa da diretoria em reforçar o elenco para as 18 rodadas restantes do Campeonato Brasileiro. Neste momento o clube só pode contratar atletas em três situações. Sem vínculo com outro clube, com menos de sete jogos na Série A ou de divisões inferiores do futebol brasileiro.
Dentro deste cenário, dificilmente o Atlético vai encontrar um jogador para buscar no aeroporto, como descreve Levir Culpi. Atualmente o técnico Levir Culpi tem 27 jogadores à disposição, sem contar Lucas Cândido, que passou por uma cirurgia no joelho e dificilmente volta a jogar nesta temporada.
Sobre Guilherme, último jogador a deixar a Cidade do Galo, Levir Culpi não lamentou a saída do atleta que ele considerava ser o melhor tecnicamente do elenco alvinegro. As fracas exibições do meia neste Brasileirão, já sem foco no Atlético e pensando em se transferir, e bom desempenho de Giovanni Augusto fazem o treinador se sentir tranquilo.
“Eu o elogiava muito, continuo gostando. E vou acompanhá-lo. Mas da maneira que estavam acontecendo as coisas ele não jogaria. Para jogar, eu teria que tirar o Giovanni. E o Giovanni assumiu a condição de titular. Nesse ponto não lamento. Tenho que dar força para quem está aqui”, completou.
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