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Alecsandro diz que árbitros vêm se excedendo e perdendo o critério em campo

Do UOL, em São Paulo

07/09/2015 17h25

Alecsandro aumentou o coro e foi mais um a reclamar da arbitragem neste Campeonato Brasileiro. Para o atacante palmeirense, os juízes estão com critérios diferentes para apitar os jogos e costumam se exceder em campo.

Alecsandro defende que os jogadores tenham o direito de questionar sobre as marcações, sem deixa de respeitar a figura do árbitro. O que vem acontecendo são punições excessivas e decisões sobre o mesmo tipo de lance que variam de juiz para juiz.

“Sou um jogador que gosto de questionar. Não gosto de reclamar, mas o jogador tem de ter o direito de questionar se foi falta ou não. A figura do árbitro é a autoridade da partida. Tem de apitar o que está vendo, o que acha. Os árbitros estão se excedendo. A gente chega para conversar e já está tomando amarelo”, disse.

“Na minha opinião, eles estão perdendo um pouco o critério. Quando você perde o critério, não sabe o que vai receber pela frente. Estamos vendo nitidamente nos jogos, com esse lance de bola na mão, se é falta ou não é. Complicado. Espero que a arbitragem se profissionalize, para que possa receber uma carga pesada em cima deles”.

O clássico em que o Palmeiras empatou por 3 a 3 com o Corinthians não teve grandes polêmicas de arbitragem, mas ainda assim gerou reclamações. Após a partida, o técnico Marcelo Oliveira criticou o autoritarismo e a arrogância do árbitro Raphael Claus. Ele ficou insatisfeito ainda com o grande número de cartões levados pelo Palmeiras que teve seis atletas punidos, mesmo sem fazer um jogo violento.

Em sua entrevista, Alecsandro falou ainda sobre a pressão que os árbitros vêm sofrendo por conta dos erros frequentes e defendeu a profissionalização da classe.

“Falar de arbitragem é complicado. Os árbitros estão sendo pressionados. É uma competição de alto nível, gera receita para os clubes, movimenta muito dinheiro no Brasil. Sou a favor do profissionalismo dos árbitros, para que eles possam ter a cobrança maior ainda, mais profissional. Eu acho que o critério da arbitragem está mudando de um para outro”.