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Atacante do Cruzeiro entende vaias da torcida e técnico sabe como evitar

Do UOL, em Belo Horizonte

22/05/2016 06h00

Insatisfeita com resultado primeiro tempo contra o Figueirense, a torcida do Cruzeiro vaiou o time que perdia por 1 a 0, na saída do gramado. Vaias que voltaram após o segundo gol da equipe catarinense, mas duraram pouco tempo, já que o meia Élber diminuiu dois minutos depois.

Foi quando entrou Douglas Coutinho. O atacante precisou de apenas quatro minutos em campo para conseguir empatar a partida e evitar que o Cruzeiro fosse derrotado pela segunda vez em duas rodadas do Campeonato Brasileiro. Após a partida, o jogador deu razão à torcida, que estava vaiando o time com o resultado adverso dentro de casa.

“O Cruzeiro é time grande, independentemente do adversário, dentro de casa, os três pontos têm que ser certos. A torcida está certa de sair insatisfeita e nós jogadores temos que saber que temos que melhorar”.

E é aí que surge o técnico Paulo Bento. A melhora do Cruzeiro depende muito do trabalho do treinador. É claro que o desempenho depende muito mais do que fazem os jogadores em campo, mas um time bem montando minimiza a chance de erros e aumenta a dificuldade para os adversários. Deixar o Cruzeiro mais competitivo é o próximo passo do português.

“O maior desafio do Cruzeiro e tentar fazer o melhor campeonato possível, os objetivos estão definidos pelo clube. Nosso desafio e tentar colocar a melhor equipe para jogar e conseguir os resultados no menor espaço de tempo. O grande objetivo agora é ganhar, mas sabendo que tem um caminho para isso. É fazer como na nossa primeira semana aqui. Com uma atitude e uma dedicação extraordinária dos jogadores, para alcançar mais rápido o nível que desejamos”, comentou Paulo Bento.

Agora com menos tempo para trabalhar em campo, já que começam os jogos no meio de semana, seja por Brasileirão e Copa do Brasil. Até por isso, o treinador não deve dúvidas de marcar uma atividade para o domingo, pela manhã, mesmo poucas horas após o empate com o Figueirense.

“Também com essa parte, da comunicação, da imagem. E dentro daquilo de espaço que temos, é tentar trabalhar da melhor maneira possível a organização da equipe. Sabíamos disso antes de vir, então não ser uma desculpa nunca, temos que nos adaptar. E os jogadores também estão adaptados, então é trabalhar com a maior dedicação possível, o maior profissionalismo possível e tentar manter aquilo de bom que foi feito. Coisas boas foram feitas e tentar corrigir os erros que tivemos, o que acontece em todos os jogos”.