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"Bonde da Stella" supera polêmica de vez e ajuda Flamengo em briga por taça

Grupo conhecido como "Bonde da Stella" se reergueu e ajuda o Flamengo no Brasileiro-2016 - Divulgação/Flamengo
Grupo conhecido como "Bonde da Stella" se reergueu e ajuda o Flamengo no Brasileiro-2016 Imagem: Divulgação/Flamengo

Pedro Ivo Almeida

Do UOL, no Rio de Janeiro

16/09/2016 06h00

As fotos emblemáticas segurando garrafas de cervejas e sentados em uma mesa marcaram negativamente a temporada 2015 de Alan Patrick, Everton, Pará e Marcelo Cirino no Flamengo. Ao lado dos ex-companheiros Paulinho e Anderson Pico, eles formaram o “Bonde da Stella” – em alusão à marca da bebida – e foram seguidamente questionados dentro e fora de clube. Quase um ano após o episódio, o grupo inverteu a situação, trocou a polêmica pelo “Cheirinho” e ajuda o Rubro-negro a brigar pelo título do Brasileiro na reta final do campeonato.

No jogo decisivo da última quarta-feira (14), contra o Palmeiras, o gol que fez o Flamengo sair na frente do placar era um retrato fiel do novo momento. Everton percebeu a passagem de Alan Patrick que, em seu primeiro toque na bola, chutou forte para o fundo da rede.

“As nossas boas atuações recentes sem dúvidas são frutos do nosso planejamento e da nossa dedicação diária. Eu, particularmente, tenho me sentido muito à vontade em campo nos treinos e jogos. Professor Zé Ricardo conversa muito com todos nós e trabalha muito todos os aspectos importantes de um elenco. Só nos resta corresponder em campo e seguir ajudando o Flamengo a conseguir conquistar seus objetivos no ano”, disse Alan Patrick.

“Acho que não só eu, mas como todo grupo tem crescido muito de produção nos últimos meses”, completou o meia. De fato, ele não tem sido o único do antigo “Bonde da Stella” a brilhar. Outro que vem se destacando é o lateral Pará.

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Muito xingado pela torcida no início de sua passagem pelo Flamengo, em 2015, o ala que atua pela direita virou uma unanimidade para comissão técnica, crítica e fãs.

Marcelo Cirino foi outro a reverter seu status. Se não carrega o brilho de Alan Patrick, Everton ou Pará, virou opção constante no banco de reservas e também deixou as polêmicas no passado.

A diferença do importante grupo de jogadores é refletida na tabela. Sem em 2015 a luta era na metade de baixo da tabela, com raras aparições na parte de cima, o momento agora é de não largar do topo. Em segundo lugar, com 47 pontos, o time da Gávea mantém a caça ao líder, Palmeiras, e já abriu seis pontos de diferença para o quinto colocado – Corinthians, com 41.