Dorival terá aumento salarial em janeiro, mas segue questionado no Santos
O técnico Dorival Júnior teve seu pedido de aumento salarial negado pela diretoria do Santos. No entanto, o comandante santista não ficará sem o reajuste. O UOL Esporte apurou que uma cláusula contratual garante ao treinador o tão sonhado aumento para janeiro de 2017. Os valores são mantidos em sigilo na Vila Belmiro, mas foram suficientes para segurar o técnico mesmo com a sondagem do Corinthians recentemente.
Apesar do reajuste salarial e da boa colocação do time no Campeonato Brasileiro (quarta colocação, com 58 pontos, um a menos que o Atlético-MG, terceiro colocado), Dorival continua questionado por dirigentes, conselheiros e torcedores do Santos.
O desfecho da temporada 2015, quando o Santos ficou sem a vaga na Copa Libertadores da América após entrar o mês de dezembro na final da Copa do Brasil e entre os quatro primeiros colocados do Campeonato Brasileiro, ainda segue na memória de muitos no clube paulista.
A pressão aumentou após a eliminação na Copa do Brasil na semana passada, quando o Santos foi eliminado para os reservas do Internacional. Entra na “conta” também o empate contra os reservas do Grêmio três dias antes, na Vila Belmiro, pelo Brasileiro. Se vencesse, hoje a equipe santista estaria no G3, que garante vaga na Libertadores sem a repescagem, a chamada pré-Libertadores.
Até escalações e substituições do treinador são questionadas na Vila Belmiro. Contra o Inter, por exemplo, existem aqueles que consideram que o treinador “errou feio” ao escalar o atacante Paulinho na vaga do meia Vitor Bueno, lesionado. Para eles, Dorival tinha que entrar com o volante Yuri e reforçar o meio-campo, já que o Santos iniciou o duelo com a vantagem da vitória por 2 a 1 no jogo de ida, na Vila.
Há também o grupo que considera Dorival teimoso em relação ao zagueiro Fabián Noguera. Eles acreditam que o treinador não escala o defensor, pois o mesmo foi contratado sem o seu aval. Este grupo quer o argentino na vaga de David Braz.
Outro fator que contribui para a insatisfação com Dorival Júnior foi o afastamento do auxiliar Marcelo Fernandes. Para os críticos do treinador, ele não soube administrar a situação e, inclusive, causou uma crise desnecessária no elenco, já que o ex-auxiliar é bastante querido pelos atletas.
O presidente Modesto Roma cobrou Dorival após a eliminação na Copa do Brasil, conversou com o treinador para saber se existem problemas extracampo, mas garante o treinador no comando até o fim de seu mandato, em dezembro de 2017. Só um desastre, como o Santos não terminar o ano no G6, sem a vaga na Libertadores, causaria a demissão do técnico antes do fim do ano.
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